segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

PREFEITURA É TÍPICO PAU DE GALINHEIRO


Sai prefeito, entra prefeito.
Parece uma orquestra sem música, não é mesmo?
Quando da festa da posse, de repente parece que ela quer começar a tocar determinada melodia.
De começo, linda ária, mansa, cadenciada e envolvente.
Depois, volta a ser como sempre, à espera do grande final e dos aplausos.
Bem, para um prefeito nem sempre são só aplausos, principalmente quando ele deixa o cargo por não conseguir reeleger-se e nem eleger seu candidato favorito.
O que deixa um prefeito em estado confortável é a certeza de que o povo só vai criticá-lo depois que ele sair pela porta da frente da prefeitura, passando o bastão para outro maestro, colega seu, embora às vezes se faça de inimigo.
Pois então.
O prefeito Joel David Haddad, de Salto de Pirapora, que já foi condenado pelo crime de nepotismo, volta a ocupar o cargo maior da cidade.
De primeira, vai retomar as obras de construção de 234 casas de Cohab paradas há quase dois anos no Jardim Teixeira.  
A construção, fruto de convênio entre o município e o Estado foi orçada em mais de 16 milhões de reais no mês de maio/2014, quando teve início; um ano depois foi interrompida graças a diversos problemas - troca de empresa, assinatura de novo contrato, falta de gestão da Administração municipal - como em muitos lugares existentes - e escondidos - pelo interior do Brasil.
Não ficaria mais em conta distribuir o valor entre as pessoas para que elas mesmas construíssem suas casas?
Quando os músicos sabem ler partituras não há porque contratarmos um maestro.
Basta um regente que atue como supervisor.

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