Sexta-feira à tarde, 27/10, dois homens estiveram sentados no banco dos réus em Salto de Pirapora.
Desde junho de 2015, Adelmo Júnior da Silva e Isaías Rodrigues Ramos eram acusados de tentarem matar por meio de arma de fogo, o cidadão José Assis Claro de Oliveira, 38 anos, apelidado por "Nenê".
Eram dois
indivíduos num veículo; um deles, armado, é que efetuou quatro disparos.
"Nenê" foi levado ao hospital em Salto de Pirapora, escapou da morte e acusou
Adelmo e Isaías, ambos residentes próximos de sua casa.
A Polícia Civil solicitou a prisão dos dois suspeitos.
Em julho de 2015, a Polícia Militar de São Miguel Arcanjo deteve Isaías porque pela madrugada ele tentou invadir a Caixa Econômica Federal naquela cidade, e, no mês seguinte, a Polícia Civil cumpriu mandado de prisão contra Adelmo, em Salto de Pirapora.
Ao ser indagado pela juíza Thais Galvão, o acusado Adelmo negou responsabilidade no crime alegando que na noite do crime ele estava trabalhando atendendo clientes num bar em Salto de Pirapora.
Isaías assumiu a autoria do crime afirmando que soubera que José Assis, o "Nenê" alimentava rixa contra ele e pretendia matá-lo e por esse motivo, adquiriu uma arma de fogo para se defender.
Quando encontrou o desafeto "Nenê", Isaías teria efetuado os disparos.
O promotor de justiça Vitor Petri convergiu com os advogados Luís Rodolfo Cortez e Izaias Domingues, pedindo absolvição de Adelmo e pugnando pela condenação de Isaías Ramos por tentativa de homicídio simples, no que os jurados concordaram.
A juíza impôs ao Isaías condenação por 4 anos em regime aberto, ele que também está condenado a 2 anos e 9 meses, em regime aberto, pelo crime cometido na Caixa Econômica Federal, em São Miguel Arcanjo.
Adelmo será posto em liberdade nos próximos dias.
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