Se vivo, Luiz Válio Júnior, meu pai, estaria fazendo hoje 97 anos de idade.
Sob o domínio da má política que sempre o deixou indignado.
Sob o domínio da inveja e do ciúme que sempre o fizeram um sofredor.
Sob o domínio da rivalidade e do interesse monetário que, segundo seus entendimentos, fazem do homem uma penca de defeitos que acaba danificando ainda mais o planeta.
Só espero, meu pai, que no reino de Deus onde o senhor se encontra agora, esteja no auge da sua juventude, lá pelos 27 anos, buscando aprender enfermagem na escola divina, complementando o que aprendera por aqui, para enfim poder auxiliar as pessoas, conhecidas e desconhecidas suas, que vão chegando a cada dia, ainda adoentadas e incrédulas, de forma a torná-las úteis e pacíficas para que também possam colaborar no amparo das demais.
Ficamos aqui, meu pai, no aguardo sempre ao que Deus nos predestinou.
Uns abraços, pai, e g
randes saudades!
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