Coisa linda era ver o amor que minha tia/madrinha Marina Branca nutria pelas plantas.
Todo dia, à tardinha, lá estava ela podando-as e regando as flores coloridas que brotavam a cada nascer do sol.
Impossível para mim passar por ali, e não relembrar um tempo pleno de felicidade vivido por ela e por todas as pessoas que habitavam a casa mais linda que havia na praça.
Vendido pela família, o imóvel hoje está alugado para uma creche.
Mas a vida é assim mesmo.
Quando os patriarcas dizem adeus a este mundo e voltam para casa, aos herdeiros entristecidos só resta passar tudo pra frente, principalmente quando não precisam daquele espaço, já que possuem o seu.
Enquanto eu morar por aqui, todas as vezes que passar por ali vou parar para tirar uma foto.
Oxalá esteja sempre florido como agora!
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