quinta-feira, 23 de maio de 2019

PASSEANDO PELA BIBLIOTECA PÚBLICA DE SÃO MIGUEL ARCANJO, QUE JÁ FOI DA CÂMARA E HOJE PERTENCE À PREFEITURA.

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De um lado, a maior biblioteca do mundo em língua japonesa, que nem os próprios descendentes procuram para "estudar", mas continua firme ( gente rica) como guardiã da literatura nipônica; muitos visitantes comparecem e tiram fotografias...
Por outro lado, a Biblioteca "Diva Galvão Nogueira França", que antes se chamava Biblioteca "Vital Fogaça de Almeida", essa, sim, da municipalidade, completamente parada no tempo.
Cadê a mesa enorme que havia por ali e que servia para a gente ler, desenhar, pesquisar um mapa, reunir-se até para conversar sobre alguns projetos?
Cadê os computadores que ficavam ali para uso dos estudantes ou de qualquer pessoa que visitava o local?
Para onde levaram as cadeiras?
Será que continuam desvestindo um santo para vestir outro?Passei por lá no dia de ontem.

O único frescor ali dentro vem do sorriso e da juventude da guardiã daquilo tudo, a Luana Santos, estudante, uma belezinha de pessoa.
Bem que poderia haver mais gente do lado dela para incrementar projetos relacionados com os livros dali e com a cultura local, fazendo movimentos circulatórios para que a população também ajude a cuidar.
Se o espaço lá dentro não dá, utilize-se o lá de fora! Quanto espaço ocioso tem ali!
Para que servem os setores de Cultura e Educação se não se atrelam?
Como é que para festas de comilanças regadas a bebidas alcoólicas os órgãos da prefeitura acham como fazer?
Ah, ganhei da Luana dois livretos do escritor José Renato França que ficam espalhados ali no balcão de entrada. 
Então, fico aqui imaginando como é que as pessoas não estão sendo incentivadas a escrever, a pesquisar, a criar nesta cidade, a fazer e contar histórias, numa fase da vida infanto-juvenil que é tão importante e plena de sonhos? 
Ora, todo mundo tem um dom. 
Não é possível que ninguém tenha dons como esses e que não possa ir em busca de apoio, a partir da família e depois até dos órgãos públicos, tendo as escolas como paradigmas! 
Tenho pena de gente que tem medo de aparecer.
Sabe quando uma sociedade se transforma? Quando ela aprende a viver de dentro para fora. Não apenas respirando, como diz Leandro Karnal, mas criando e compartilhando para toda a Humanidade. 


















 

  


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