terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

QUEM É JAYME VITA ROSO?

Jayme Vita Roso, dono da única floresta particular da cidade de São Paulo

Caderno especial "São Paulo 454", publicado no jornal O Estado de S. Paulo no último dia 25/1/2008, destaca em matéria o advogado Jayme Vita Roso, de Jayme Vita Roso Advogados e Consultores Jurídicos, dono da única floresta particular da cidade.

800 mil árvores
Jayme Vita Roso, dono da única floresta particular da cidade de São Paulo

Ele criou uma floresta em SP
Aos olhos de burocratas da Prefeitura, o advogado Jayme Vita Roso é um louco que não merece atenção. Convém observá-lo melhor. 
Ele é dono da única floresta particular da cidade - e também de outras capitais brasileiras. 
Comprou nos anos 60 um terreno de 855 mil metros quadrados e achou que dava para dividi-lo em lotes e vender. Na época já havia muitos descampados, ação de lenheiros ávidos por avançar sobre a mata atlântica. Mas cinco anos de experiência na África e a lembrança de seus antepassados, que devastaram o sul da Itália, acabaram mudando os planos de Roso. 
Ele decidiu recuperar a floresta. 
Desde 1979, estima ter plantado mais de 800 mil árvores - 500 mil delas vingaram.



Hoje Vita Roso pode até ser criticado por ter plantado espécies exóticas, como pinus, amoreiras e plátano canadense. Só que, quando ele começou, o conceito de replantio com mata nativa não existia. 
Há três anos, orientado por um engenheiro ambiental, seus funcionários foram instruídos a seguir a cartilha. Ainda assim, seu pioneirismo rendeu frutos. 
Ele ressuscitou três nascentes e revitalizou outras duas. Nascentes que viram cursos d’água e correm para a Represa Billings.
Um dos mais importantes da Grande São Paulo, o manancial abastece mais de 700 mil pessoas. Outros vizinhos não fazem nada e são tratados da mesma forma pelo poder municipal.
"É muita má vontade ou inveja", diz ele. "Sempre me perguntam por que faço isso, jogo dinheiro fora. Respondo que o bom exemplo vale muito. Mas no Brasil manter uma floresta privada significa arcar com as obrigações e não ter direitos."

Jayme Vita Roso: no lugar de lotes, árvores.

Seu sítio se chama Curucutu Parque Ambiental (agendamento: vitaroso@vitaroso.com.br, tel. 3068-9201/3085-0088) e é a porta de entrada da Área de Proteção Ambiental Capivari-Monos. 
É São Paulo, mas ninguém diria isso. Lá se vê e ouve mais os animais que voltaram a povoar o sítio, como veados, antas, micos e cutias, do que os carros que passam alucinados na Rodovia dos Imigrantes, a 8 quilômetros de distância. Ou a 37 quilômetros do centro de Santo Amaro. "Quando vou a São Paulo, volto com dor de cabeça. É muita poluição, cheiro de carro, comida", diz Gilvan Pereira dos Santos, um dos oito funcionários de Vita Roso.
Só recentemente o advogado recebeu apoio de dois amigos e da Fundação Boticário. Coisa de R$ 60 mil. 
Por mês, ele tira do bolso R$ 20 mil para custear sua propriedade.
Na atual administração, participou de um edital para alavancar a APA, criada em 2001. 
Foi nesse processo que descobriu que os burocratas zombaram de seu projeto. E lhe negaram R$ 30 mil - Vita Roso daria uma contrapartida no mesmo valor para replantar mais árvores. E isso o paulistano, nascido no Cambuci, já sabe fazer.
21/12/2007 - O advogado Jayme Vita Roso criou e mantém, com recursos próprios, a única floresta urbana de SP- clique aqui
Fonte: O Estado de S.Paulo - 25/1/2008

Soltura de pássaros marca dia nacional das reservas particulares do patrimônio natural.
Soltura ocorreu na reserva Sítio Curucutu, em São Paulo/SP.
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020
No último dia 31, foi realizada a soltura de 22 pássaros na reserva ambiental Sítio Curucutu, em São Paulo/SP. 
A soltura deu início às festividades da data, em que se comemora o dia Nacional das Reservas Particulares do Patrimônio Natural.


Entre as espécies de pássaros que foram soltas na reserva, estão trinca-ferros, sabiás e uma – pássaro preto que tem o bico e as patas amarelas.
Segundo informações da Curucutu Parques Ambientais, o Sítio Curucutu ocupa uma área de 75 hectares. Destes, 10,89 são reconhecidos desde 1995 como reserva privada do patrimônio natural, nos termos do decreto 1.922/96 e da portaria 102/95, do Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.
A preservação do Sítio Curucutu visa melhorar a qualidade do ar na capital paulista bem como preservar o habitat da fauna nativa, além de auxiliar na manutenção de bacias hidrográficas essenciais à toda forma de vida na região e perpetuar o legado ecológico da Mata Atlântica.
A Curucutu Parques Ambientais foi fundada pelo advogado Jayme Vita Roso.


In Migalhas Quentes.

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