Denúncia contra Flávio Bolsonaro é destaque no jornal New York Times.
Publicação afirma que ação é um teste ao judiciário brasileiro e que bandeira anticorrupção de Bolsonaro está em xeque.
Por Marcelo Hailer/05 nov 2020.

Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O jornal The New York Times, um dos mais importantes do mundo, publicou nesta quinta-feira (5) uma longa reportagem sobre as acusações de corrupção que pesam contra o senador Flávio Bolsonaro (Patriotas-RJ).
A reportagem publicada destaca que as “acusações contra Flávio Bolsonaro decorrem de uma série de transações financeiras suspeitas envolvendo funcionários de seu antigo gabinete legislativo na Assembleia do Estado do Rio de Janeiro. Flávio Bolsonaro foi eleito senado em 2018, mesmo ano em que seu pai conquistou a presidência”.
Em outro momento, o NYT explica que o filho mais velho do presidente Bolsonaro “comandava um esquema conhecido como rachadinha, em que governantes eleitos embolsam parte do salário de assessores legislativos que aceitam emprego sob a condição de reduzir parte de seu salário”.
Fabrício Queiroz e a primeira-dama, Michele Bolsonaro, também são citados pela reportagem no caso sobre as transferências para as contas de Michele que “totalizaram mais de US$ 16.000”.
O jornal também relata que, ao ser questionado por repórteres, Bolsonaro ameaçou “quebrar a boca” de um jornalista.
Por fim, a matéria afirma que o caso de Flávio Bolsonaro é um teste “à independência do sistema judiciário brasileiro” e que, sob o governo Bolsonaro, o sistema judiciário foi enfraquecido, a operação Lava-Jato desmantelada e que a bandeira anti-corrupção, que elegeu Bolsonaro, está em xeque.
MP denuncia Flávio Bolsonaro por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Um dia após voltar de seu passeio em Fernando de Noronha, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) foi denunciado, nesta terça-feira (3), pelo Ministério Público do Rio por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
As informações são do Estadão.
Além dele, foram denunciados 15 ex-assessores do senador e também o ex-policial Fabrício Queiroz, que está em prisão domiciliar.
Revista Fórum.
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