Desde a mais tenra idade, meu filhão, nascido em São Paulo, sempre foi independente para fazer o que quisesse.
De coração puro e formação vigiada, só queria mesmo era ser feliz.
Aprendeu a ler e a escrever comigo. Com 4 anos, escrevia frases e não errava nenhuma palavra por mais difícil que fosse nos ditados que eu fazia.
Gostava de chamar colegas e amigos da vizinhança para brincar no apartamento onde morávamos.
Era amigo de todo o pessoal do prédio. À noite, às vezes o pai de algum coleguinha vinha buscá-lo para comerem pizza ou jogar videogame juntos.
Passear era com ele.
Brinquedos? Era um por dia, mas não importava o valor. Podia ser qualquer coisinha, só pelo prazer de visitar as milhares de lojas que havia em São Paulo.
Playcenter, shoppings, planetário, praias, tudo ele conhecia.
O tempo passou.
Fui pensando que um dia ele me abandonaria, como todos os filhos, em busca de grandes coisas, ilusões que existem aos montes pelas estradas da vida...
Bem, até hoje curto a vida ao lado dele e agradeço a Deus pela sua solicitude.
Claro que continua sendo uma pessoa independente, responsável, honesta, religiosa.
Amo demais o filho que tenho e agradeço a Deus para sempre.
A foto da formatura do prèzinho, na ESCOLA AMORECO, em São Paulo, que nem existe mais.
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