"NOITE"
Não tenho fogo, não tenho vento
pois uma mancha surda
apossou-se de minhas entranhas.
Caminho cansado pelas vielas
infinitas que levam à morte.
Somente um sopro insano e quieto
mantém as pernas eretas.
Fui encontro do despreparo com o erro,
terminei sem nem ter começado a viver,
no entanto meus olhos ardem toda manhã,
refletem a triste figura
do que não sou, não fui e não serei.
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