domingo, 22 de julho de 2012

E AGORA, JOSÉ??????????/



A Polícia Civil de Sorocaba conseguiu localizar a câmera usada pelo instrutor de paraquedismo Alex Adelman, 33 anos, que morreu no dia (09/07), em Boituva após ser atingido durante o salto pelo avião que o transportava. 
As imagens contidas no equipamento foram divulgadas na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e são fundamentais para as investigações sobre o caso. Elas foram enviadas ao Instituto de Criminalística (IC) e o laudo da análise será encaminhado à polícia de Boituva. 
A câmera estava com Américo Meneguetti, 33 anos, que é guarda civil municipal (GCM) em Boituva. Ele e o balconista Marcelo Antunes Fogaça, 30 anos, tentavam vender as imagens para uma agência de notícias por R$ 100 mil. A informação chegou até a Polícia Civil da capital paulista, que alertou os agentes da DIG. 
De acordo com o delegado seccional de Sorocaba, André Moron, o guarda civil ajudou no resgate dos três paraquedistas feridos durante o salto e durante as buscas pela câmera a encontrou, mas preferiu omitir a informação e pedir ajuda ao balconista para a venda. “A dupla sonegou informação para a polícia em troca de vantagens financeiras. Se a polícia não tivesse encontrado essa câmera, talvez o caso não seria solucionado”, afirmou.

Meneguetti foi detido em Boituva, na noite de quinta-feira (19), depois de ser denunciado pelo comparsa. Ele confessou que havia pegado a câmera e disse que só o fez porque estava com dívidas e precisava pagá-las. A Prefeitura de Boituva informou em nota que “o comandante solicitou ao corregedor da Guarda Civil Municipal a apuração dos fatos de acordo com as normas vigentes, e por ser fato desabonador à instituição, solicitou ainda o afastamento do servidor”.

Aquele município abriu um processo administrativo para apurar o envolvimento do GCM neste caso. A Secretaria de Assuntos Jurídicos deverá analisar o caso e instaurar processo administrativo disciplinar, podendo exonerar o funcionário de suas funções. 

Ainda em nota, a Prefeitura revelou que o servidor “não atuava junto à Guarda Civil Municipal, pois estava cedido para a Delegacia da Polícia de Boituva desde julho de 2011. A administração repudia a atitude inadmissível do servidor caso se comprove que ele está realmente envolvido na ocorrência”.

Reportagem do Diário de Sorocaba.

Transcrita do Blog do Toni Silva.

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