domingo, 1 de julho de 2012

PARA MINHA MÃE, NESTE DIA.







Hoje seria o seu aniversário de nascimento.

Você faria 78 anos, mas não tivemos o privilégio de vê-la envelhecer conosco. 

Hoje, não há mais aquela correria dos filhos buscando um bolo, reunindo os seus netos na mesa da cozinha, cantando o parabéns para você.

Como somos loucos nesta vida!

Quantas vezes brigamos com você, pelas maldades que fazíamos, e que nunca foram inocentes; pelas noites que saíamos às escondidas em busca de aventura e desatino, algumas quase funestas; pelo tempo consumido em bobas ilusões.

Mas quantas vezes vimos seu sorriso iluminado por um simples agrado, por uma flor meio murcha comprada na feira de domingo, pela nossa companhia quando tinha vontade de ouvir seus discos italianos, pela época do Natal onde um simples cartãozinho era um grande regozijo, por aceitarmos seu amor pelos gatos abandonados que a adotavam, nós que nem soubemos amá-la tanto como eles a amaram.

Saudade, mãe!

Saudade imensa!


Minha mãe à esquerda. A outra, a saudosa Nadir, segunda esposa de Moacir Válio, meu tio.

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