domingo, 22 de julho de 2012

QUEM SERIA O TAL DE ZÉ BIGORNA?



Publicou-se n”A Hora de São Miguel Arcanjo”, hoje mais um jornal extinto da cidade, edição de sábado, 22 de abril de 1.995, um recado à Comunidade assinado por um tal de Zé Bigorna.
Assim: 
- "Um município é coisa viva, é como se fosse um espírito em busca de seu destino. E sendo assim, o município é um só, é o presente latente. As lembranças e os dias atuais vivem ainda juntos, pois são heranças que nos pertencem. Quando decidimos melhorar essas condições, disciplinando e apontando a direção para se alcançar o objetivo, tentando voltar ao que éramos antes, tanto cultural como vocacional, temos que ir ao encontro, voltar aos bons tempos, pois teve época que procuramos nos bons livros, nos amigos e no seio da comunidade todos os meios que nos levaram a realizar esses desejos. Paramos, sim, no tempo, no espaço e, se não voltarmos a atuar de forma considerável, estamos fadados a vegetarmos por intensas épocas que ficarão na história como tempos de estagnação".

E aí me pergunto: hoje em dia, quantos "Zés Bigornas" existirão em São Miguel, daqueles que gostariam de opinar e debater sobre a cidade!?
No entanto, por medo dos políticos e dos seus cabos eleitorais, se fecham em suas conchas e vão viver a vida enchendo as caras nos botecos da praça e das arrabaldes ou curtindo um "baseado" pelos lados da Lagoa do Guapé. 

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