Tenho conversado com algumas pessoas da minha geração e venho notando a depressão que começa a instalar-se no seu coração. Principalmente aquelas mais ligadas ao resgate cultural do patrimônio histórico dentro de nosso município e que chegaram à conclusão de que é inútil continuarem com um trabalho que envolve tempo e dinheiro, sem ajuda de ninguém.
Não há reconhecimento nem por parte dos órgãos públicos e muito menos por parte da população, passando, é claro, pelas escolas.
Na verdade, quando isso acontece num recanto perdido no meio do nada, como é o nosso município, é sinal de que já perdemos as nossas referências.
Sem referências, cada qual elabora sua própria tese, traveste-se de benfeitor e joga para o lixo tudo o que estiver relacionado com os costumes, as tradições e as famílias.
Como se fora um circo que se monta e desmonta sem deixar vestígios.
Uma pena!
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