O homem sempre foi um hábil inventor.
Inventou primeiro o fogo e, quando este já não era mais um problema, voltou-se para o reino animal a fim de deliberar sobre aquela criação que passaria a ser o seu primeiro gênero de escravidão.
Não, não foi o cachorro, não!
Muito menos um animal maior depois de domado!
A conclusão que ele achou perfeita foi ter como escrava justamente a sua companheira, a mulher.
Assim, além de lhe servir como objeto de prazer, a mulher tinha que servir para reproduzir e depois tomar conta de suas crias. Ademais, sendo capaz de suportar desafios, poderia então trabalhar para ele, plantar e colher, fazer artesanato utilizável no dia a dia, servir de guardiã cuidando da aldeia quando ele se ausentava nas longas caçadas ou nas guerras.
E quando a caça era pouca e tinham que alimentá-la para que engordasse antes de comer, o que o homem do passado fazia?
A mulher, sua escrava, tinha ainda o triste papel de lhe dar seu leite, amamentá-la.
Já pensou se o tempo não tivesse rodado?
Hum...
Pensando bem, o tempo rodou muitos milhares e milhares de anos, mas você vê alguma diferença entre a mulher daquela época e a de hoje?
Cá para nós, me responda: até que ponto a mulher de hoje pretende realmente possuir sua liberdade?
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