Começa assim: um dia, a mulher engravida; às vezes, nem sabe de quem, o importante é que vai ter um bebê.
Às vezes, os pais a colocam para fora de casa, mas depois pensam melhor e acabam perdoando e até abrem a casa para o chá de bebê que as supostas amigas querem fazer.
E vem carrinho, vem guarda-roupas, vem roupas, vem meias e sapatinhos, vem cobertores, brinquedos e fraldas, milhares de fraldas descartáveis, claro. Afinal, quem quer sujar-se com merda e xixi de criança? Credo! Ninguém é cachorra! Só mesmo a cachorra é que gosta e até "come" as porcarias dos filhotes!
E vem banheirinha, caminha, e lá no fundo da cabeça já se acha incrustado um nome.
O bebê vai chamar-se...
O tempo passa.
Um belo dia, a notícia daquele nome estampado no jornal, numa página policial: porca miséria!
Como os homens que invadiram um mercado, anteontem, em Itapetininga (um deles portando uma arma calibre 32), levando
1.715,80, que fugiram, mas foram capturados em sua própria residência.
DE QUEM A CULPA?
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