sábado, 10 de janeiro de 2015

ABRAHAM LINCOLN, UM BOBO SONHADOR?

Lincoln acreditava que nenhum homem deve ser elogiado pelo que fez, nem censurado pelo que fez ou deixou de fazer, porque todos nós somos filhos das condições, das circunstâncias, do meio, da educação, dos hábitos adquiridos e da hereditariedade, que moldam os homens como são e serão sempre.
Inimigos seus e até traidores, que muito foi odiado quando envergou o cargo de presidente dos Estados Unidos, para ele tinham o mesmo valor dos amigos incontestes, tanto que os convidava a ocupar lugares os mais estratégicos durante o seu governo.
Demagogo?
Democrata em excesso?
Ou bobo e sonhador?
Na verdade, para ele não importava se uma pessoa lhe era simpática ou não; acreditava sempre que ela possuía a mesma ou talvez maior capacidade em comparação com aqueles a quem devotava algum apreço pessoal.
Teria Lincoln de fato razão? 
E como terminaria seu governo nos tempos de hoje?
Mesmo porque hoje em dia sabemos que quanto mais se eduque uma criança em berço de ouro e manjares na mesa, basta que ela conheça as ruas para desaprender tudo o que trazia do berço. 
Falando em termos de Brasil, temo que, hoje em dia, senhor Lincoln, sejamos somente frutos do meio. E meio caótico, pois tão logo uma criança é matriculada numa escola, ela esquece completamente até mesmo a sua própria origem.

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