domingo, 1 de fevereiro de 2015

RUÍNAS DA VELHA IGARATÁ: GOSTINHO DE ARQUEOLOGIA




A seca que atinge o Rio Jaguari fez reaparecer as ruínas de uma cidade que estava submersa desde março de 1969, quando começou a construção dos reservatórios usados na geração de energia para a região do Vale do Paraíba e do Sistema Cantareira.
No fundo de uma represa, que está 30 metros abaixo do nível normal, entre Joanópolis e São José dos Campos, no interior paulista, a igreja matriz, a praça e a rua principal da Igaratá Velha ressurgiram e se transformaram em ponto turístico.
Os dois mil moradores do antigo povoado de Igaratá Velha, formado em meados de 1865 em uma confluência dos Rios Jaguari e do Peixe foram removidos para uma nova cidade homônima, um século depois. 
Criada em dezembro de 1969, a três quilômetros da antiga cidade, a nova Igaratá nasceu em um terreno da antiga Centrais Elétricas de São Paulo (Cesp), doado aos moradores. Hoje, o município tem cerca de 9 mil habitantes.
O reaparecimento das ruínas da Igreja Nossa Senhora do Patrocínio emociona quem viveu no antigo povoado. 
Um grupo colocou uma nova cruz onde ficava a igreja. 
"O pessoal mais velho vem e passa o domingo rezando em volta da cruz. Não querem que a água cubra de volta a igreja", diz o agricultor Edilson Cardoso, de 32 anos.

Notícia publicada na edição de 01/02/15 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 012 do caderno A 

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