Não será fácil
Para garantir que as medidas anunciadas ontem se tornem realidade e entrem em vigor ainda no começo de 2016, o governo Dilma terá que fazer um enorme esforço para aprovar no Congresso duas propostas de emenda constitucional, três projetos de lei e ainda precisará alterar a Lei de Diretrizes Orçamentárias. E além disso, as ações do pacote governista que preveem aumento de despesas serão feitas por meio de medidas provisórias, que sempre acabam retalhadas durante sua tramitação. Dentro desse conjunto de iniciativas, as mais difíceis, entretanto, são mesmo as PECs, como a da CPMF. Se o governo Dilma já teve dificuldades em aprovar uma PEC quando estava forte e no início de sua administração, que dirá agora, com apenas 7% de aprovação popular e uma crise empurrando o Brasil ladeira abaixo. As chances da CPMF passar por enquanto são pequenas, mas em política, nenhuma verdade é eterna.
Pobre contribuinte...
Pacote divulgado pelo governo ontem carregava o simbolismo de ser a bala de prata com que a presidente Dilma contava para matar o inimigo que vive à espreita, o impeachment. Mas pelo que se lê hoje nos jornais, o tiro não acertou o alvo. As medidas divulgadas cortam vento e jogam a conta do populismo fiscal do governo petista nas costas do contribuinte. Porém, é preciso dizer que Dilma conseguiu um feito - tirando a banca, ela desagradou a todos: empresários, Congresso, seu partido, o PT, e os servidores públicos. Era tudo que ela não precisava.
Para garantir que as medidas anunciadas ontem se tornem realidade e entrem em vigor ainda no começo de 2016, o governo Dilma terá que fazer um enorme esforço para aprovar no Congresso duas propostas de emenda constitucional, três projetos de lei e ainda precisará alterar a Lei de Diretrizes Orçamentárias. E além disso, as ações do pacote governista que preveem aumento de despesas serão feitas por meio de medidas provisórias, que sempre acabam retalhadas durante sua tramitação. Dentro desse conjunto de iniciativas, as mais difíceis, entretanto, são mesmo as PECs, como a da CPMF. Se o governo Dilma já teve dificuldades em aprovar uma PEC quando estava forte e no início de sua administração, que dirá agora, com apenas 7% de aprovação popular e uma crise empurrando o Brasil ladeira abaixo. As chances da CPMF passar por enquanto são pequenas, mas em política, nenhuma verdade é eterna.
Pobre contribuinte...
Pacote divulgado pelo governo ontem carregava o simbolismo de ser a bala de prata com que a presidente Dilma contava para matar o inimigo que vive à espreita, o impeachment. Mas pelo que se lê hoje nos jornais, o tiro não acertou o alvo. As medidas divulgadas cortam vento e jogam a conta do populismo fiscal do governo petista nas costas do contribuinte. Porém, é preciso dizer que Dilma conseguiu um feito - tirando a banca, ela desagradou a todos: empresários, Congresso, seu partido, o PT, e os servidores públicos. Era tudo que ela não precisava.
Blog do Jefferson
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