É revoltante imaginar quantas vezes, pelo menos durante a infância, uma mãe reserva uma fatia dos seus ganhos para fazer a festinha de aniversário para o filho querido.
Mais revoltante é imaginar que um filho querido um dia cresce, vira filho de traficante e a história se repete inúmeras vezes.
O vagabundo qualquer que se utilizou do ventre materno para chegar a este mundo, um dia, sem mais nem menos mais, arvora-se de deus e acaba com a árvore que o acolheu, matando-a, assim como se mata um inseto, um anfíbio, um boi no pasto.
Em Tatuí, José Fernandes de Oliveira Júnior - levava o nome do pai consigo, que ironia! -, 35 anos, assassinou e enterrou a mãe, a aposentada Maria Ignez Dezoto Molina, 68 anos, na chácara onde moravam.
Foram os próprios familiares que perceberam que na chácara havia um terreno meio remexido; como a mãe havia sumido desde o dia 28 de agosto, e o vagabundo não era de "brincar" de plantar nada, resolveram chamar a polícia.
Não deu outra: o filho maldito confessou o homicídio e a ocultação de cadáver; disse à polícia que naquele momento insano estava sob efeito de drogas e álcool e a mãe ainda veio discutir com ele, então...
Merece o que um filho desses?
DEUS DARÁ!
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