A película foi produzida em 1927 por Cecil B. De Mille, quando este fez construir em Hollywood o maior palco de todos os tempos.
O orçamento do filme ficou em 2 milhões e quatrocentos mil dólares e o elenco contava com 6 mil pessoas.
O enredo foi escrito pelo próprio Cecil que o tirou dos quatro Evangelhos e dos Apócrifos.
Da Terra Santa vieram os espinhos da coroa a ser usada pelo ator Harry Byron Warner, que representou Jesus Cristo.
Antes de cada trabalho, rezava-se uma oração e a ordem, enquanto se produzia o filme, era não fumar e nem frequentar festas e cabarés.
O ator principal dirigia-se do estúdio ao camarim para as refeições com um véu sobre o rosto.
Quando ficou pronto, os agentes de De Mille primeiramente apresentaram o filme a seis bispos da igreja inglesa e ao Conselho do Condado de Londres, para que eles aprovassem ou não a exibição, pois havia uma lei na Inglaterra que proibia a representação de Cristo nos cinemas e teatros.
O filme foi aprovado e a estreia fez-se em 1927 no Grauman`s Chinese Theater; o ingresso custava 11 dólares e foi exibido ali durante seis meses.
Foi o maior sucesso também em Nova York, quando foi exibida nesse mesmo ano.
As legendas tiveram que ser traduzidas em 27 línguas, incluindo chinês, hindustani, árabe e turco.
Muitos missionários levaram os rolos em canoas pelo Ganges acima e através do Congo.
Todos os soldados americanos assistiram em dezenas de centros militares espalhados pelos Estados Unidos.
O filme foi passado até num campo de concentração japonês.
Só para se ter uma ideia, esse filme de Cecil B. De Mille foi visto durante pouco mais de trinta anos por mais de 1 bilhão de espectadores.
Realmente um filme imortal.
Fonte: Revista do Reader`s Digest - 1944.
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