Sede histórica da Fazenda Florianópolis já integra patrimônio de Jaguariúna.
“Aqui nasceu Jaguariúna, nessa sede construída em 1870. Foi a partir daqui que o fundador da cidade, Coronel Amâncio Bueno, vislumbrou o progresso da região… Aqui foi realizada a primeira reunião para tratar da emancipação política de Jaguariúna, em fevereiro de 1952”. A lembrança é do educador Thomaz de Aquino Pires, diretor de Patrimônio Histórico da cidade, durante cerimônia que ocorreu na tarde do dia 12 de agosto de 2015.
“Aqui nasceu Jaguariúna, nessa sede construída em 1870. Foi a partir daqui que o fundador da cidade, Coronel Amâncio Bueno, vislumbrou o progresso da região… Aqui foi realizada a primeira reunião para tratar da emancipação política de Jaguariúna, em fevereiro de 1952”. A lembrança é do educador Thomaz de Aquino Pires, diretor de Patrimônio Histórico da cidade, durante cerimônia que ocorreu na tarde do dia 12 de agosto de 2015.
Na ocasião, o prefeito de Jaguariúna Tarcísio Chiavegato e a sua vice, Dra. Dora Zanim, receberam as chaves da casa-sede da Fazenda Florianópolis, entregue pelos diretores da empresa Estrutural Construtora, que doou o patrimônio à Prefeitura de Jaguariúna, uma área de 17 mil metros quadrados.
O momento foi carregado de recordações e fragmentos da história, resgatados por alguns convidados que hoje já estão com mais de 60 anos de idade. Como foi o caso de Thomaz, que nasceu e viveu parte de sua infância no local, assim como o ex vice-prefeito, Dimas Lúcio Pires, atual secretário de Desenvolvimento Econômico e Social, e do próprio prefeito, Tarcísio, que “vinha tomar leite de vaca todos os dias na fazenda”.
A doação foi uma contrapartida para a aprovação do empreendimento imobiliário que a empresa doadora vai construir na área, com quase 240 mil metros quadrados. Segundo um dos diretores da Estrutural, Edinilson Arioli, o condomínio fechado terá quase 500 lotes de 350 metros quadrados. A expectativa é de estar pronto daqui a um ano e meio, quando será dado início às vendas. “Estamos dando para a comunidade essa área e o uso definido pela Prefeitura também vai beneficiar os moradores do nosso empreendimento”, adiantou.
Segundo o secretário municipal de Planejamento Urbano, Flávio Paoliello Machado de Souza, o projeto contempla 64% de área comum, com a presença de mata, lagos e nascentes, e 36% de área residencial.
O momento foi carregado de recordações e fragmentos da história, resgatados por alguns convidados que hoje já estão com mais de 60 anos de idade. Como foi o caso de Thomaz, que nasceu e viveu parte de sua infância no local, assim como o ex vice-prefeito, Dimas Lúcio Pires, atual secretário de Desenvolvimento Econômico e Social, e do próprio prefeito, Tarcísio, que “vinha tomar leite de vaca todos os dias na fazenda”.
A doação foi uma contrapartida para a aprovação do empreendimento imobiliário que a empresa doadora vai construir na área, com quase 240 mil metros quadrados. Segundo um dos diretores da Estrutural, Edinilson Arioli, o condomínio fechado terá quase 500 lotes de 350 metros quadrados. A expectativa é de estar pronto daqui a um ano e meio, quando será dado início às vendas. “Estamos dando para a comunidade essa área e o uso definido pela Prefeitura também vai beneficiar os moradores do nosso empreendimento”, adiantou.
Segundo o secretário municipal de Planejamento Urbano, Flávio Paoliello Machado de Souza, o projeto contempla 64% de área comum, com a presença de mata, lagos e nascentes, e 36% de área residencial.
O acesso ao local será por uma avenida com opção para a entrada do condomínio ou para a fazenda. No entorno também são previstos lotes comerciais.
“Os empreendimentos da Estrutural têm como uma de suas características o respeito às condições locais, à historia e ao que a natureza já fez pela gente. É um empreendimento que tem várias nascentes, lagos e uma reserva de mata. Tudo isso está sendo preservado”, garantiu Edinilson. Ainda, de acordo com ele, a questão ambiental agrega um valor diferenciado, já que a proposta é valorizar a qualidade de vida para o futuro morador.
“Essa fazenda é um marco muito importante, um registro histórico da nossa cidade. Conseguimos que a Estrutural reservasse essa área dentro do projeto deles, com as raízes de Jaguariúna, onde tudo nasceu. A partir de hoje a propriedade é nossa, do cidadão jaguariunense”, ressaltou o prefeito. Ele resgatou que a ideia era a de desapropriação em 2008, por meio de um decreto de utilidade pública, mas isso não ocorreu e a propriedade foi adquirida pela Estrutural.
O tipo de atividade que será desenvolvida no espaço será definido em conjunto com os vereadores da Câmara Municipal e a população, mas foi sinalizado o interesse por atividades culturais e educacionais. “Agora vamos sentar, discutir muito e verificar aquilo que a gente vai trazer para cá”, afirmou Tarcisio.
O prefeito contou que brincava na área da fazenda durante a sua infância, junto com vários colegas. “É uma alegria muito grande ficar com esse patrimônio que conta a história da cidade. Nasci e convivi nessa fazenda quando criança…”, lembrou.
Para Edinilson, caberá ao prefeito e à comunidade a preservação do patrimônio “onde tudo nasceu e começou”. “Aproveitem isso para as gerações futuras, para poder perpetuar a história”, considerou.
“É muito importante quando a civilização preserva as suas memórias, a sua história e identidade. É maravilhoso nesse dia 12 de agosto ver um patrimônio histórico, tão singular como esse, sendo entregue para o corpo e a alma da cidade. O corpo representa o seu povo e a alma a sua história. O dia de hoje é muito significativo para a nossa família e para todos nós”, finalizou Thomaz.
“Os empreendimentos da Estrutural têm como uma de suas características o respeito às condições locais, à historia e ao que a natureza já fez pela gente. É um empreendimento que tem várias nascentes, lagos e uma reserva de mata. Tudo isso está sendo preservado”, garantiu Edinilson. Ainda, de acordo com ele, a questão ambiental agrega um valor diferenciado, já que a proposta é valorizar a qualidade de vida para o futuro morador.
“Essa fazenda é um marco muito importante, um registro histórico da nossa cidade. Conseguimos que a Estrutural reservasse essa área dentro do projeto deles, com as raízes de Jaguariúna, onde tudo nasceu. A partir de hoje a propriedade é nossa, do cidadão jaguariunense”, ressaltou o prefeito. Ele resgatou que a ideia era a de desapropriação em 2008, por meio de um decreto de utilidade pública, mas isso não ocorreu e a propriedade foi adquirida pela Estrutural.
O tipo de atividade que será desenvolvida no espaço será definido em conjunto com os vereadores da Câmara Municipal e a população, mas foi sinalizado o interesse por atividades culturais e educacionais. “Agora vamos sentar, discutir muito e verificar aquilo que a gente vai trazer para cá”, afirmou Tarcisio.
O prefeito contou que brincava na área da fazenda durante a sua infância, junto com vários colegas. “É uma alegria muito grande ficar com esse patrimônio que conta a história da cidade. Nasci e convivi nessa fazenda quando criança…”, lembrou.
Para Edinilson, caberá ao prefeito e à comunidade a preservação do patrimônio “onde tudo nasceu e começou”. “Aproveitem isso para as gerações futuras, para poder perpetuar a história”, considerou.
“É muito importante quando a civilização preserva as suas memórias, a sua história e identidade. É maravilhoso nesse dia 12 de agosto ver um patrimônio histórico, tão singular como esse, sendo entregue para o corpo e a alma da cidade. O corpo representa o seu povo e a alma a sua história. O dia de hoje é muito significativo para a nossa família e para todos nós”, finalizou Thomaz.
(Viviane Westin)
A Fazenda Florianópolis
A Fazenda Florianópolis
Ainda hoje, quem sai de Jaguariúna, sentido Pedreira, logo à esquerda da rodovia SP-95, no bairro Serrinha, pode avistar um belo casarão, localizado no sopé de uma colina e não muito distante do rio Jaguari. Esta era a sede da antiga Fazenda Florianópolis, de propriedade do Coronel Amâncio Bueno, que compreendia uma grande extensão de terras.
Na propriedade, houve cultivares diversos, com o trabalho dos escravos e, posteriormente, dos imigrantes, predominando o plantio de cereais e café. Uma olaria também funcionava no local, fornecendo tijolos e telhas, material utilizado para construção das primeiras casas da Vila Bueno. Os tijolos saiam com as iniciais A.B. (Amâncio Bueno).
Da sede da fazenda, o que se sabe, é que no teto haviam pinturas com vistas da Vila Bueno, lustres suíços e cortinas de veludo inglês, com pingentes em ouro. Em 1914, com o falecimento do Cel. Amâncio Bueno, coube parte de seus bens aos inúmeros herdeiros. A fazenda foi arrematada em leilão por José Pires Júnior e João Pedro Figueiredo. Depois, passou a chamar-se Serrinha e ter como proprietário Antônio Moraes Pinto Júnior, de quem a Estrutural fez a aquisição do imóvel.
Na propriedade, houve cultivares diversos, com o trabalho dos escravos e, posteriormente, dos imigrantes, predominando o plantio de cereais e café. Uma olaria também funcionava no local, fornecendo tijolos e telhas, material utilizado para construção das primeiras casas da Vila Bueno. Os tijolos saiam com as iniciais A.B. (Amâncio Bueno).
Da sede da fazenda, o que se sabe, é que no teto haviam pinturas com vistas da Vila Bueno, lustres suíços e cortinas de veludo inglês, com pingentes em ouro. Em 1914, com o falecimento do Cel. Amâncio Bueno, coube parte de seus bens aos inúmeros herdeiros. A fazenda foi arrematada em leilão por José Pires Júnior e João Pedro Figueiredo. Depois, passou a chamar-se Serrinha e ter como proprietário Antônio Moraes Pinto Júnior, de quem a Estrutural fez a aquisição do imóvel.
(Arquivo Gazeta Regional)
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