sexta-feira, 11 de março de 2016

O JORNALISTA AIR ANTUNES E A POPULAÇÃO DE ANGATUBA QUEREM SABER ONDE A PREFEITURA ENCONTRA VERBA PARA PROMOVER O RODEIO SHOW DA CIDADE


Durante o decorrer do ano o angatubense se depara com falta de remédios no setor público da saúde, faltam também equipamentos básicos para os mais simples procedimentos médicos. 
Segundo fontes, é corriqueira a ordem do prefeito para cortar isso ou aquilo em cada setor da administração. 
Foi proibida tempos atrás até a comida na escola para os professores. 
Máquinas se deterioram ao tempo porque alega-se falta de dinheiro para comprar peças. 
A lista de cortes aqui e ali é extensa, com exceção das mordomias dos marajás do sistema. 
Sem falar que é mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que o prefeito vir a conceder um aumento para o funcionalismo. 
Vale lembrar que reajuste não é aumento. 
Diante de tudo isso, o angatubense não vê sacrifício algum de parte da prefeitura para a realização do grande, do mega, do monumental rodeio show, e sempre com a promessa dos deslumbrados assessores de que “a do próximo ano vai ser melhor ainda!” 
Mas o povo quer saber, de onde sai todo esse dinheiro, todo esse milhão?
Não adianta mentir escancaradamente para a população dizendo que “o governo mandou a verba e se a prefeitura não usar a verba volta”. 
Mentira, que coisa feia mentir assim, tal verba não existe. 
É mentira que “a cultura que mandou”. 
O Governo Federal até viabiliza verba para festas específicas, como a de Barretos, a feira agrícola de Ribeirão Preto, a Feira do Zebú de Uberaba, entre tantas outras que ocorrem no país, mas é através do Ministério do Turismo, jamais do Ministério da Cultura. 
E a Secretaria de Estado da Cultura também jamais envia verba para este tipo de festa, tal como ocorre em Angatuba, que é lazer mas não é cultura.
Quanto às festas que recebem verba do Ministério do Turismo, a organização delas as obtêm não para pagar artistas ou promover rodeios, mas sim para viabilizar feiras, como a de venda de tratores, máquinas agrícolas, animais de raça, de aviões para pulverização, etc. 
Verba pública para a realização de festas ocorrem somente quando elas geram renda para o município, quando a cidade vai ter uma movimentação turística grande por causa do evento. Apenas como um exemplo, a última festa do peão de Barretos injetou cerca de R$ 600 milhões na economia daquela região. 
É por isso que exige-se rede hoteleira aprovada pelo Ministério, hotéis com estrelas, etc. 
A verba só é liberada mediante rigoroso projeto enviado no mínimo um ano antes e ainda o evento precisa fazer parte do roteiro turístico nacional. 
Sim, e os organizadores precisam ainda prestar conta do custo da festa.
Enfim, falando em Angatuba, que renda para o município o rodeio show gera, que feira existe no local para a venda de máquinas agrícolas, entre outros, que rede hoteleira existe em Angatuba que pode colaborar para o aumento da receita do município em no mínimo 50% ? 



Flagrante de um rodeio-show de Angatuba , de alguns anos atrás.

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