terça-feira, 17 de maio de 2016

PONDERAÇÕES DE ROBERTO JEFFERSON:

"Dream team" na economia
Ministro Henrique Meirelles anunciou a nova equipe econômica. 
Para o Banco Central, confirmou Ilan Goldfajn, que ainda será sabatinado e aprovado em comissão do Senado. 
O BC não será independente, mas terá autonomia técnica, isto é, suas decisões não serão questionadas. 
Entre outros nomes respeitados do mercado, que ajudarão a trazer a credibilidade perdida, a partir de agora teremos uma política que visa a recuperação das contas públicas: diagnóstico, análise e formulação. 
Sob a batuta de Meirelles, esse time tem tudo para tirar o País do buraco.

Fadado ao fracasso
O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal, liberou para julgamento no Plenário da Corte a ação que pede que a Câmara dos Deputados dê prosseguimento ao processo de impeachment do presidente em exercício Michel Temer. 
Há cerca de um mês, o ministro havia concedido liminar determinando a instalação de uma comissão especial, nos mesmos moldes da que foi criada para julgar Dilma Rousseff, para tratar do afastamento de Temer. 
A data da sessão ainda será definida pelo presidente da corte, Ricardo Lewandowski, mas mesmo que o tribunal decida que a Câmara está obrigada a criar a comissão, dificilmente o processo contra Michel Temer terá sucesso. 
Se chegar ao Plenário, não duvido que o impeachment tenha apenas 137 votos a favor, e 367 votos contra.
 

A volta da racionalidade
Não queriam uma mulher no ministério Temer? 
Pois o presidente em exercício ainda não tem uma mulher ministra para chamar de sua, mas fez um golaço ao anunciar que Maria Sílvia Bastos, executiva respeitada e com larga experiência no mercado, vai presidir - como nunca antes na história desse país - o maior banco de investimentos brasileiro, o BNDES, fartamente utilizado pelo petismo para turbinar empresas amigas e governos estrangeiros igualmente companheiros. 
Só falta abrir a caixa preta do bancão. 
Aos poucos, o Brasil vai retomando a racionalidade.

Sono de 13 anos
Da colunista Eliane Cantanhêde, em "O Estado de S.Paulo": "[...] Já imaginaram que fantástico? A CUT vai descobrir do nada, subitamente, que há mais de 11 milhões de desempregados na rua da amargura, precisando de apoio, de protestos e de uma gritaria infernal. Contra o presidente interino Michel Temer, claro, que nem emplacou uma semana inteira no poder. A dócil e governista UNE e as corporações fortemente petistas que habitam o Ministério da Educação, e ensinam a história ao seu jeito às crianças e adolescentes do País, vão dormir mudas e surdas num dia, como em todos os anos de Lula e Dilma, mas acordarão de repente estridentes e todas ouvidos para denunciar que a educação está o caos que está e que o Fies - ora, ora - desviou uma dinheirama pública para escolas privadas. 
Culpa do Temer? 
O MST, tão passivo diante da não reforma agrária de Dilma, ficará ativíssimo contra a mesma não reforma agrária de Temer. E vai correr para cavar, plantar e semear crises no campo, invasões de propriedades produtivas e interrupção das estradas por onde escoa a produção brasileira interestadual e para o exterior." [...]
 
Blog do Jefferson

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