Faleceu na noite desta quinta-feira, 13, aos 83 anos, a jurista ítalo-brasileira Ada Pellegrini Grinover.
Respeitada processualista, Ada contribuiu de forma decisiva para o desenvolvimento social e jurídico brasileiro.
Um evento em Brasília no ano de 2014 teve como foco a discussão sobre os desafios da mediação e arbitragem.
Veja as considerações de Ada Pellegrini Grinover:
“Por que tudo vai ao Judiciário? Porque as instituições não funcionam. Vai-se ao juiz por necessidade, porque não se coloca à mão do povo meios de solucionar o problema. A judicialização é a insatisfação da população com aquilo que podia obter administrativamente. O juiz brasileiro substitui-se ao administrador.”
O quadro delineado por Ada Pellegrini Grinover revelava o pessimismo da professora diante da forma como os meios alternativos de solução de conflitos estão sendo implantados no país.
“A sociedade pode aderir, mas se o instrumento não funciona, não adianta. O que acontece depois do acordo? As partes pacificaram de fato? O problema da mediação não é quantitativo, é qualitativo. Não quero saber quantas mil mediações foram feitas, mas o que aconteceu depois. O conflito teve fim?”
Ada foi professora do curso de Mestrado e Doutorado da USP, e do Curso de Mestrado da FDV;
“Por que tudo vai ao Judiciário? Porque as instituições não funcionam. Vai-se ao juiz por necessidade, porque não se coloca à mão do povo meios de solucionar o problema. A judicialização é a insatisfação da população com aquilo que podia obter administrativamente. O juiz brasileiro substitui-se ao administrador.”
O quadro delineado por Ada Pellegrini Grinover revelava o pessimismo da professora diante da forma como os meios alternativos de solução de conflitos estão sendo implantados no país.
“A sociedade pode aderir, mas se o instrumento não funciona, não adianta. O que acontece depois do acordo? As partes pacificaram de fato? O problema da mediação não é quantitativo, é qualitativo. Não quero saber quantas mil mediações foram feitas, mas o que aconteceu depois. O conflito teve fim?”
Ada foi professora do curso de Mestrado e Doutorado da USP, e do Curso de Mestrado da FDV;
Coordenadora dos cursos pós-graduação 'lato sensu' da Rede de Ensino Luiz Flávio Gomes;
Diretora dos Cursos de Extensão da EPD - Escola Paulista de Direito;
Presidente do Instituto Brasileiro de Direito Processual; Vice-Presidente da International Association of Procedural Law e do Instituto Iberoamericano de Derecho Procesal;
Doutora Honoris Causa pela Universidade de Milão, Itália. Agraciada com o prêmio da Fundação Redenti (Bolonha, Itália) em 2007, foi ainda titular do escritório de advocacia APG Empreendimentos Jurídicos e premiada em 1988: Woman of the year for Brazil do American Biographical Institute.
Informações Migalhas.
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