sexta-feira, 25 de agosto de 2017

DONA DE CASA DE SHOWS PRESA POR HOMICÍDIO



A Polícia Civil de Sorocaba prendeu, na tarde desta quarta-feira (23), a empresária Augusta Magali Costa, de 52 anos, suspeita de matar a empregada doméstica Vilma Sueli Fornazari, de 57 anos, que é sua prima. 
Segundo informações policiais, no dia 8 de julho, a proprietária de uma casa de shows, localizada na região da Zona Industrial, teria agredido a funcionária, por uma hora, após ela confessar que havia roubado joias avaliadas em, aproximadamente, R$ 30 mil.
Na ocasião, a empresária fez uma gravação da vítima confessando o crime e, na sequência, foi até ao plantão da Delegacia Participativa, na Zona Norte, registrar um boletim de ocorrência. 
A empregada estava com ela, porém, teria chegado desmaiada à unidade policial, sendo carregada pelo namorado da suspeita.
O boletim de furto contra Vilma foi registrado e a empresária, embora da delegacia. 
Antes de sair da unidade policial, ela teria dito que a empregada estava "fingindo" e havia "ingerido" bebida alcoólica. 
O fato não pode ser comprovado porque a vítima permaneceu desmaiada, sendo encaminhada ao Pronto-Atendimento do Parque das Laranjeiras. Ela foi conduzida até lá por uma equipe do SAMU.
Devido ao estado de saúde da vítima, que apresentava hematomas pelo corpo, o SAMU encaminhou, então, Vilma à Santa Casa.
Ela morreu três dias depois em decorrência de um traumatismo craniano, verificado em seu atestado de óbito.

Desaparecimento
Preocupada com o desaparecimento da mãe, a filha de Vilma só foi saber de toda ocorrência dois dias depois, após receber uma ligação do PA das Laranjeiras, informando que a empregada doméstica tinha sido encaminhada à Santa Casa, com hematomas no peito, braços, barriga, perna e cabeça. 
A filha entrou em contato com a policia e informou que a mãe estava na unidade de saúde, com ferimentos graves.

Inquérito Policial
No inquérito policial, uma parente da vítima disse que a empresária "confessou", por telefone, ter agredido a empregada. 
A filha de Vilma também foi até o distrito policial. Os policiais, então, deram início à investigação e pediram a prisão temporária de 30 dias da empresária.
De acordo com a delegada Maria Paula Zacariotto, do 1º DP, que preside o inquérito, durante a oitiva realizada na tarde desta quarta-feira (23), a empresária, "em vários momentos entrou em contradição". 
A polícia não descarta a hipótese de que outras pessoas tenham participado do crime.
Augusta foi encaminhada à Penitenciária Feminina de Votorantim. 
A polícia também descobriu que ela teria sido acionada pela Justiça por uma dívida de R$ 40 mil, referente a compras de joias, que foram adquiridas em uma loja de Sorocaba anteriormente ao crime e não quitadas até o momento.
Fonte: Jornal Ipanema.

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