(Divulgação)
Um homem abriu fogo durante um festival de música country em Las Vegas na noite deste domingo (01) e deixou mais de 50 mortos e 400 feridos.
O ataque está sendo considerado um dos maiores massacres da história dos Estados Unidos.
O atirador foi morto pela polícia após disparar com um fuzil automático do 32º andar do hotel Mandalay Bay contra as pessoas que assistiam ao concerto.
O autor dos disparos foi identificado como Stephen Paddock, um homem branco de 64 anos e residente na cidade.
O xerife do condado, Joseph Lombardo, disse que “inúmeras armas de fogo foram encontradas no quarto que ele ocupava”. Paddock teria agido sozinho.
A polícia acredita que ele não tem ligação com grupos terroristas.
A polícia ainda realiza buscas por uma mulher identificada como Mari Lou Danley, que estaria com o atirador no momento do ataque, mas as autoridades acreditam que ela não tenha qualquer ligação com o massacre.
O festival Route 91 Harvest, de música “country”, durou três dias e foi realizado na Las Vegas Strip, uma das famosas avenidas da cidade repleta de hotéis e cassinos, nas proximidades do hotel Mandalay Bay.
Testemunhas relatam terem ouvido vários disparos no hotel onde a polícia realizava buscas pelo atirador.
“Confirmamos que um suspeito foi abatido. Esta é uma investigação em atividade. Pedimos novamente que evitem a Strip neste momento”, informou o Departamento de Polícia Metropolitana de Las Vegas através do Twitter.
Uma parte da Las Vegas Strip foi fechada ao público e todos os voos foram temporariamente interrompidos no aeroporto McCarran International.
O presidente dos EUA, Donald Trump, foi informado sobre a tragédia no início da manhã e publicou uma nota de solidariedade em sua conta no Twitter.
“Minhas mais calorosas condolências e solidariedade às vítimas e famílias do terrível ataque em Las Vegas. Deus os abençoe!”
Resta saber se Trump, que de forma insistente fala em “terrorismo islâmico”, o que configura xenofobia explícita, admitirá que o massacre de Las Vegas é fruto do terrorismo doméstico.
Diferentemente do que afirma o presidente americano, o UCHO.INFO afirma há muito que o maior risco que os Estados Unidos correm em termos de atentados está diretamente ligado aos “terroristas locais”, que se valem do porte de arma legalizado em vários estados para o cometimento de crimes bárbaros.
UCHO.INFO(Com agências internacionais)
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