Roda de conversa sobre igualdade de gênero reúne 70 entidades no MPSP. PGJ destaca importância de "integração e diálogo" na formulação de políticas públicas.
A formulação e implementação de políticas públicas pela igualdade de gênero são alcançadas "com integração e diálogo". Assim o Procurador-Geral de Justiça, Gianpaolo Smanio, definiu a importância do evento Roda de Conversa - Gênero, Igualdade e Políticas Públicas, que nesta quinta-feira (1º/3) reúne representantes de 70 entidades na sede do Ministério Público de São Paulo para um processo de escuta da sociedade civil. "As instituições públicas precisam em primeiro lugar ouvir", disse Smanio. "Esse é um evento start. A ideia é a articulação de uma rede". Em sua saudação inicial, a procuradora de Justiça Lídia Helena dos Passos, secretária de Integração da PGJ, ressaltou a importância das "demandas que a sociedade civil traz ao Ministério Público".
A vice-corregedora do MPSP, Tereza Exner, destacou "a formatação de evento", que nas palavras da juíza Camila Gonçalves tem como objetivo "trabalhar de uma forma não hierarquizada". Para a delegada Bárbara Travassos, a roda de conversa possibilita a discussão de inúmeros temas, incluindo o assédio de que as mulheres são vítimas. "Precisamos aproveitar esse debate para que possamos colocar nossas questões", afirmou a deputada estadual Maria Lúcia Amary.
A mesa, uma mera formalidade para que os participantes do debate identificassem os interlocutores das mais diversas instituições presentes ao evento, contou ainda com as presenças do coordenador do Centro de Apoio Operacional Cível, Tiago Zarif, da deputada estadual Lecy Brandão, do coronel PM Mônica Ferreira e do arquiteto Ciro Pirondi, da Escola da Cidade. Os promotores de Justiça Fernanda Beatriz, Ana Laura Bandeira Lins, Vera Lúcia Taberti, Aline Jurca, Iuri Castiglione, Fabíola Sucasas e Silvia Chakian participam da reunião. Todos foram apresentados aos participantes do evento pelo PGJ.
MPSP
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