( Bacharel em Direito e deputado federal pelo PL-AM)
Vivemos tempos estranhos.
Valores civilizatórios são a cada dia substituídos pela barbárie.
A tortura vence os direitos humanos.
O ódio da guerra vence a harmonia da paz.
O desmatamento irracional vence a proteção do meio ambiente.
A agressão às minorias vence a igualdade.
A censura vence a liberdade de expressão.
O medo vence a esperança.
Quando a política se afastou dos valores civilizatórios que unem a sociedade, quando a pauta deixou de ser o direito ao trabalho, o direito a comer, o direito a vida, a liberdade, abrimos espaços para pensamentos obscuros e descompromissados com a Democracia.
Daí pra um Secretário de Cultura se achar impune o suficiente para fazer um vídeo parafraseando Joseph Goebbels, ideólogo do nazismo, foi um pulo.
De repente, sem que percebêssemos o momento da ruptura, passou ser normal no Brasil desses tempos estranhos defender a morte, a tortura, a censura, a opressão às minorias, agredir jornalistas.
Mais grave é a omissão e a covardia dos que calam a sua indignação.
Sobre isso resgato um discurso do saudoso Ulisses Guimarães, quando disse:
“Há momento em que o homem público tem que decidir, mesmo com o risco da sua vida, liberdade, impopularidade ou exílio. Sem coragem, não o fará. (...) O medo tem cheiro! Os cavalos e cachorros sentem-no, por isso derrubam ou mordem os medrosos. Mesmo longe, chega ao povo o cheiro corajoso dos seus líderes. A liderança é um risco, quem não assume, não merece esse nome”.
Eu escolhi lutar e resistir a esses tempos sombrios! Não quero ter cheiro de frouxidão!


Nenhum comentário:
Postar um comentário