sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

SE UMA JUÍZA DEIXA ISSO ACONTECER, QUE DIRÁ AS MARIAS BRASILEIRAS.

 

Engenheiro que matou juíza balançou os ombros “como se dissesse tanto faz”, diz guarda que o prendeu.
Paulo José Arronenzi foi preso por esfaquear a ex-esposa, a juíza Viviane Vieira do Amaral, em frente às três filhas do casal em um condomínio na Barra da Tijuca, no Rio.
Por Plinio Teodoro 25 dez 2020 - 
O engenheiro Paulo José Arronenzi no momento de sua prisão (Reprodução)

O engenheiro Paulo José Arronenzi, preso em flagrante por esfaquear e matar a juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, sua ex-esposa, em frente às filhas, não demonstrou arrependimento quando foi preso por guardas municipais no condomínio onde praticou o crime, na Barra da Tijuca, área nobre do Rio de Janeiro.
“Ele ficou o todo tempo calado, mas perguntamos se estava arrependido de alguma coisa. Ele balançou o ombro como queria dizer “tanto faz, tanto fez”, só dizendo que era melhor morrer”, relatou o guarda municipal Adailton Moraes, ao jornal O Globo.
Arronenzi foi preso a poucos metros do corpo da ex-mulher, assassinada na frente das três filhas do ex-casal, gêmeas de 7 anos e uma de 9. 
O assassinato foi registrado em vídeo por um morador do condomínio – a Fórum, em respeito às crianças, preferiu não divulgar as imagens.
No momento da prisão, o engenheiro estava com uma mochila com três facas de churrasco, o que sinaliza, segundo a polícia, que o crime foi premeditado.
Ele estava com um corte em uma das mãos, foi encaminhado ao Hospital Lourenço Jorge para ser atendido e voltou a Delegacia de Homicídios, na Barra da Tijuca, onde permanece preso.


Jornalista, editor de Política da Fórum, especialista em comunicação e relações humanas.

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