"É com indignação que faço meu protesto por meio deste veículo para comunicar a todos, o que vejo acontecer todos os dias, com muitas outras pessoas na rodoviária de nossa cidade. Dias atrás minha mãe foi abordada às 21h por um rapaz se dizendo ex-presidiário, (punido injustamente) e ‘largado’ na rodoviária para aguardar o ônibus de retorno à São Paulo somente no dia seguinte, às 17h30. Sensibilizada pela história, minha mãe o ajudou e nesta terça-feira (25), confirmando minhas suspeitas, ao chegar na rodoviária, nos deparamos com o mesmo sujeito que nos abordou aquela noite.
Qual é a dificuldade em instalar uma guarita para policiais nesta área ou de deslocar policiais para proteger o local? Por que não existe sequer um segurança terceirizado pela empresa que administra o terminal rodoviário? Até quando eu e outras pessoas vamos ter de nos sentir chantageados por esse tipo de transeunte que circula ali ao redor? Isso é revoltante. Quantos reais vamos ter de desembolsar para manter (temporariamente) o nosso ‘sossego’? Hoje, foi a minha mãe, mas podia ser uma outra mulher, um visitante de outro município desavisado dessa situação.
Faço votos de que essa situação tenha uma solução. E aos candidatos a estas eleições, futuro prefeito e vereadores, deixo meu conselho: preocupem-se menos em realizar obras ‘ineficientes’ e melhorem o que temos. Atualmente, o nosso terminal não tem o grande fluxo de pessoas que outras localidades recebem, contudo, para trazer novos centros médicos (por exemplo) para atender a região, é preciso no mínimo, uma rodoviária segura. E infelizmente, isto é algo que até hoje não temos.
Ariana Ayres".
- edição 395 do Correio de Itapetininga.
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