Depois de um feriado prolongado, voltamos com a energia mais carregada do que ao esperarmos por ele.
Segundona começa cheia de tarefas, porque parece que perdemos a direção no trabalho, nos afazeres do lar, nos compromissos mundanos.
Começa pelo relógio irritante que nos desperta daquele sossego abaianado, bem ao gosto de Jorge Amado.
Temos a sensação de que ensurdecemos mais um pouco, conquistamos um pouco mais de peso, bebemos além da conta, dormimos demais, tomamos muito sol, aspiramos muito vento, quase dormimos ao volante, dirigindo pelas estradas povoadas de estranhos como nós.
Nesses feriados prolongados, esquecemos de espreitar os acontecimentos em Brasília, de perceber os olhares dúbios da presidente, de tentar saber o que fazem os futuros prefeitos supostamente arrumando a casa para nós.
Esquecemos isso tudo e mais e, inclusive, de requerer ações mais enérgicas aos nobres deputados para com os assuntos sociais, policiais, assistenciais, educacionais, etc. e tal.
E se esquecemos isso tudo, também já perdemos a conta do quantum levado do erário ( público e "de particulares") pela máfia formada por políticos, bandidos, banqueiros, agiotas, traficantes, corruptos e corruptores.
São mais de quinhentos anos!
Mas não é só a sensação que é ruim, depois de um feriado prolongado, não.
É a mais pura realidade!
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