Engana-se totalmente quem reside em cidades do interior paulista com até 50 mil habitantes e imagina que tem segurança.
Na maioria dessas cidades, o policiamento próprio de prevenção é realizado com apenas dois policiais em uma viatura, claramente incapaz de responder a um ataque por parte de quadrilha que pretenda atacar uma residência, um comércio ou uma empresa.
A prova disso ocorreu no início da madrugada de sábado quando criminosos em três carros explodiram três caixas automáticos do Banco do Brasil, em São Miguel Arcanjo, e ainda atiraram contra uma viatura da Polícia Militar que patrulhava pelo centro da cidade.
Os policiais revidaram, contudo como os bandidos estavam em superioridade numérica e fortemente armados, os policiais foram obrigados a refugiar-se no Pelotão e solicitar reforço.
O efetivo policial disponível nessas cidades de pequeno e médio porte é simplesmente para oferecer sensação de segurança, mas na verdade a população está mesmo é desprotegida.
Se o ataque dos criminosos fosse contra uma família, como é que a polícia garantiria proteção?
Esse caso em São Miguel Arcanjo não foi uma ação isolada; casos dessa magnitude estão se tornando praticamente rotineiros em cidades do interior paulista e, além de afrontar as forças de segurança, ainda deixam a população mais insegura e temerosa.
O tema segurança pública é uma bomba prestes a explodir em todos os estados brasileiros e pode detonar a qualquer momento com o povo protestando nas ruas.
Seria ingenuidade deste jornalista citar o que o governo poderia fazer para inibir as ações desse tipo.
É evidente que o governo sabe o que fazer.
Não se sabe por que ele não age...
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