A lenda diz que foi Oyá que abanou a saia e fez com que os ventos espalhassem as folhas, para que, desta forma, os demais Orixás pudessem apoderar- se de algumas, mas que, de maneira geral, pertencem mesmo é a Ossanha.
Também se conta que este Orixá teve uma das pernas amputadas, por isso na maioria das vezes, quando manifestado, ele dança e se movimenta numa só perna.
Logicamente que Ossanha rege a flora, e devido ao poder de cura das plantas, sendo ele o detentor do conhecimento sobre a eficácia de cada uma delas, é um dos Orixás “médicos” do Orumalé. Estão ligados a Ossanha além da homeopatia, o conhecimento de cura das doenças ligadas ao esqueleto ósseo humano.
As oferendas a Ossanha devem ser entregues no interior da mata, sendo o coqueiro a árvore consagrada a este Orixá.
Como se torna cada vez mais difícil encontrar áreas de mata dentro da cidade, é muito comum depositarem suas oferendas em áreas gramadas junto a coqueiros ou palmeiras, (praças, por exemplo), ou até mesmo junto a 20 figueiras, que é uma árvore consagrada a outro Orixá “médico”, mas que mesmo assim, é aceito de bom grado por Ossanha.
Suas cores são a soma do verde e do amarelo, e a mistura destas, que resulta em um verde bem clarinho.
Seu dia da semana é a sexta-feira e o seu sincretismo afro-católico, São José.
Acima, capa do livro OSSAIN, DEUSA DAS FOLHAS, de Fernandes Portugal.
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