sexta-feira, 20 de julho de 2018

MORRER ANTES DO TEMPO?



Não morram antes do tempo, mães!
mães!

O que é a vida, não é mesmo?
Viemos chorando depois que saímos de dentro do barrigão da nossa mãe.
Vivemos chorando e rindo, e a todo momento um aprendizado diferente.
Aprendemos a andar, a cair e a levantar de novo, enxugando sempre as lágrimas para poder crescer.
Corremos catando sonhos ali e acolá, entramos numa escola que nada tinha a ver com a escola da vida.
Fomos obrigados a descobrir onde estava a grana para podermos sobreviver, porque a casa ia ficando cheia a cada ano de mais crianças.
Fomos instruídos a correr logo atrás de alguém com quem pudéssemos fazer filhos e aprendemos a dividir um suposto amor.
Nos dispusemos às mais diversas tentações - umas até topamos e a sociedade nos responsabilizou por isso.
...
E lá um dia pressentimos que chegou a hora de dançar, quer dizer, de tirar um pé daqui, outro pé de lá, de afastar um dedo daqui, outro dedo de lá, de comer isto aqui, não comer isto lá, de usar um copinho aqui, um pratinho ali, de ter apenas uma caminha num canto, uma TV velha e descolorida...
... 
É nessa dança pequena que teremos que reaprender a correr e a cair, exercitar os músculos, sem esquecer dos remédios que somos obrigados a tomar depois de cada movimento, de cada emoção, de cada caminhada.
Finalmente compreendemos que vamos ter que deixar logo vago nosso lugar para que nossos descendentes - que aguardam loucamente a hora de finalmente tomarem conta dele - o preencham como quiserem, e se adaptem a ele, já que agora o tornaram seu.

Viu só o que você ganhou quando não educou seu filho? 
Ele nem ao menos respeitou você como mãe e zeladora do lar. Ele jogou você para fora de casa na hora que quiseram fazer sexo em sua própria cama e usar entorpecentes com os amigos.
E você ainda teve que rastejar por aí atrás de dinheiro para que eles fizessem tudo isso?

QUE PENA, MÃE!
ACHO QUE É POR ISSO QUE O PAI SEMPRE ACABA FUGINDO DE UMA RELAÇÃO...


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