quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

O BOZO VIROU XUXA E AMARELOU. . .

 

Desorientado e inepto, governo Bolsonaro lança plano de vacinação contra Covid-19, mas não define datas.
Por Redação Ucho.Info/16 de dezembro de 2020.


Que Jair Bolsonaro é um despreparado que acredita ser o último dos gênios todos sabem, mas sua desfaçatez ao abordar os mais distintos temas chega a ser nauseante. 
Depois de seguidas, duras e rasteiras críticas à Coronavac, Bolsonaro abusa da dissimulação ao aceitar passivamente o plano de vacinação contra a Covid-19 que inclui o imunizante produzido pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.
No dia 10 de novembro, em mensagem publicada em rede social, Bolsoanro comemorou a decisão da aparelhada Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de suspender temporariamente os testes clínicos da Coronavac no Brasil em razão da morte de um voluntário. 
O Palácio do Planalto usou exaustivamente o fato para atacar o governador de São Paulo, João Dória Júnior (PSDB), mas acabou passando vergonha quando foi revelado pelas autoridades policiais paulistas que o voluntário havia cometido suicídio.
“Morte, invalidez, anomalia. Esta é a vacina que o Dória queria obrigar a todos os paulistanos tomá-la. O Presidente disse que a vacina jamais poderia ser obrigatória. Mais uma que Jair Bolsonaro ganha”, escreveu em rede social.

Coronavac na lista
A postura de Bolsonaro como chefe de Estado é tão deplorável, que causa vergonha em qualquer brasileiro dotado de doses rasas de bom-senso. 
Se há um perdedor nessa insana guerra política no campo da vacinação, esse certamente é Bolsonaro, que foi obrigado a aceitar a inclusão da Coronavac no plano de vacinação contra a doença provocada pelo novo coronavírus.
O governo pretende vacinar na primeira fase da campanha 51 milhões de pessoas, que receberão 108,3 milhões de doses, já que a eficácia da maioria dos imunizantes exige duas doses, aplicadas com intervalo médio de três semanas. 
Calcula-se que aproximadamente 5% das doses sejam perdidas durante o transporte ou a aplicação. 
Segundo o plano, a campanha de vacinação deve durar 16 meses – quatro para a imunização dos grupos prioritários e mais 12 para a população em geral.
De acordo com a estratégia do governo federal, que não traz qualquer novidade, a vacinação será disponibilizada inicialmente aos grupos considerados vulneráveis, como os idosos e profissionais de saúde.
A Coronavac, que não constava no plano original do governo por razões político-ideológicas, foi incluída pelo Ministério da Saúde na lista chamada de “adesão do Brasil às vacinas”, que inclui os imunizantes da AstraZeneca (desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford), Pfizer-Biontech, Moderna e Janssen.
Também consta na lista a iniciativa Covax Facility, consórcio internacional liderado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que visa garantir a distribuição global da vacina. 
Nesse cenário liderado pela OMS é importante ressaltar que os países mais ricos já compraram ou reservaram 51% das vacinas disponíveis, ou seja, mais de metade dos imunizantes produzidos até então ou em fase de produção será destinada a 14% da população global.
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, explicou que as vacinas serão enviadas com a supervisão das Forças Armadas aos governos estaduais, que por sua vez serão responsáveis pela distribuição aos municípios.
Contudo, Pazuello se recusou a informar uma provável data para o início da vacinação contra a Covid-19, mas disse que poderá ocorrer em meados de fevereiro. 
Na terça-feira (15), o ministro informou ao Supremo Tribunal Federal (STF), mais precisamente o ministro Ricardo Lewandowski, que a vacinação começará cinco dias após a Anvisa autorizar o registro dos imunizantes.
Ora, se até o momento nenhuma farmacêutica solicitou à Anvisa o registro emergencial ou definitivo de vacinas, não há como afirmar que a imunização da população começará possivelmente em fevereiro. 
Ou seja, Eduardo Pazuello, foi infectado pelo vírus do “achismo”.
Sobre o termo de responsabilidade para pessoas que queiram ser vacinadas, absurdo monumental e antiético sugerido pelo presidente da República, o ministro da Saúde disse que tal exigência valerá para vacinas aprovadas em caráter emergencial. Em outras palavras, o desgoverno Bolsonaro continua sem rumo e mudando os discursos de acordo com o surgimento de polêmicas.

Nenhum comentário: