sexta-feira, 8 de julho de 2022

MAIS UM CRIME ENCOMENDADO PELO JAIR

 

Bomba caseira é detonada em ato de Lula no Centro do Rio de Janeiro; um suspeito foi preso pela PM
Por Redação Ucho.Info/07 de julho de 2022.



Um comício que reuniu milhares de apoiadores do ex-presidente Lula no centro do Rio de Janeiro foi marcado por momento de tensão na noite desta quinta-feira (7) com a explosão de uma bomba caseira no perímetro do evento. O artefato foi arremessado perto do palco e, de acordo com veículos da imprensa, continha um líquido que cheirava a fezes.
A Polícia Militar do Rio de Janeiro, por sua vez, referiu-se ao artefato como “explosivo de festas juninas”. A explosão ocorreu antes da chegada de Lula ao local, que fica na Cinelândia. Após vários estampidos, a apresentadora do ato pediu calma aos apoiadores do petista.
Participantes se afastaram imediatamente do local, mas não houve correria generalizada, segundo o jornal “Folha de S.Paulo”. Não houve registro de feridos. A PM fluminense informou que um suspeito foi preso após tentar fugir do local.
De acordo com a Folha, a assessoria do ex-presidente disse que foram estourados “dois artifícios de fogos, causando barulho, jogados de fora para dentro da área do ato” e que os artefatos não “tinham fezes” e que não houve registro de tumulto.
Durante discurso, Lula não fez referência ao incidente, mas lançou críticas ao presidente Bolsonaro. “Ele [Bolsonaro] está desesperado. São milhares de fake news enviadas para as pessoas todos os dias. É uma máquina poderosa de contar mentira. Derrotar Bolsonaro é uma questão de honra do povo brasileiro, dos que querem democracia e verdade”, disse o ex-presidente.
Além do ex-metalúrgico, participaram do ato o companheiro de chapa de Lula, Geraldo Alckmin, o deputado federal Marcelo Freixo (PSB) e o presidente da Alerj, André Ceciliano (PT).
Esse foi o primeiro ato em praça pública desde o lançamento da pré-campanha de Lula à Presidência. No momento, o ex-presidente lidera com grande vantagem as pesquisas de intenção de voto, aparecendo com chance de derrotar Jair Bolsonaro ainda no primeiro turno.
O evento na capital fluminense contou com forte esquema de segurança, resultando no isolamento de uma área de aproximadamente 5.000 metros quadrados, que só podia ser acessada após revista manual.
Não foi a primeira vez que a campanha de Lula foi alvo de ataque. Em 15 de junho, vários apoiadores de Lula foram atingidos por um líquido descrito como “água de esgoto” lançado por um drone que sobrevoou um evento da pré-campanha do petista em Minas Gerais, que contou com o ex-prefeito Alexandre Kalil (PSD), pré-candidato ao governo mineiro. O suspeito de organizar o ataque, o agropecuarista Rodrigo Luiz Parreira, foi preso uma semana depois.
Em maio, integrantes da horda de apoiadores de Bolsonaro chegaram a cercar um veículo que transportava Lula em Campinas (SP). Em junho, um bolsonarista burlou o esquema de segurança do evento de lançamento das diretrizes do programa de governo da chapa de Lula-Alckmin e interrompeu aos gritos o discurso do ex-presidente.
Depois desses incidentes, o comando da pré-campanha petista decidiu reforçar mecanismos de segurança, passando a adotar detectores de metal, entre outras medidas. 

(Com agências de notícias)

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