sábado, 2 de julho de 2022

TOCANTE!


Não estou aqui para fazer a cabeça de ninguém. 
Muito menos rezar para que pessoas torpes se transformem, saiam do limbo em que se atolaram e procurem pela luz divina.
O que quero é apenas olhar para essa criança indígena e pedir a Deus que lhe dê sempre um lugar ao sol para que possa viver em paz e com dignidade junto de uma natureza que nem todo mundo conhece, e que é seu lar.
O que quero é agradecer pelo amor que seus pais carregam no peito e nos serve de lição, porque diferentemente de nós, é um amor que surge naturalmente e naturalmente não pedem nada, a não ser conviver pela própria cultura e tradições como uma grande família faz.
Percebo no olhar do Pajé Itambé, da etnia Pataxó, em Coroa Vermelha, algo de temor por tudo o que vem vivenciando de uns anos para cá no Brasil.
Muitos de outros brasileiros, quando estiverem cansados de tão mórbido estado político difícil de ser viver no Brasil, procurarão outras plagas.
Com certeza os indígenas mansamente atenderão ao pedido da mãe natureza onde nasceram e permanecerão para sempre, se não vivos, deixando rastros de suas histórias.
Esta foto merece um prêmio!



De geração em geração se perpetua a etnia Pataxó em Coroa Vermelha. Pajé Itambé. Imagem via Ubiranan Pataxó, vizinhos ve Vera Hirschmann, minha amiga.

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