quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

PELAS ÁRVORES


                                           

O que é errado não presta, não vinga, não serve de consolo, não adianta para nada. 

Mais dia menos dia ele terá que ser destruido para não causar mais danos, mais contrariedades, mais prejuízo monetário. 
Ultimamente, muita gente chorando demais pela cidade. Por que? Pelas árvores... 
Maravilhosas, enormes, exageradas, já se tornavam perigosas e nem oxigênio liberavam mais. 
Quem passa pelas ruas onde elas existiram sente o ar fluindo mais gostoso; as residências sobressaíram, e agora se mostram necessitadas de reparos e pinturas, o que antes, pelos grandes galhos daquelas árvores, ninguém notava. 
Eram, claro que sim, lindíssimas, antigas, já faziam parte do meio ambiente a que nos acostumamos, mas deveriam estar plantadas num outro lugar. 
Quem as plantou, com certeza, não era pessoa esclarecida sobre arborização urbana. 
Árvore alguma faz o clima, no mínimo, interfere no microclima, deixando a temperatura mais equilibrada e amena, daí mais saudável. 
O plantio de uma árvore deve ser sempre regulamentado e disciplinado de modo racional para oferecer melhor qualidade de vida à população que habita em seu entorno. 
Se ensinado assim nas escolas, com certeza nossas crianças entenderão muito mais sobre o significado de uma árvore. 
Além de melhorar o microclima, a arborização diminui até as tensões urbanas, protege nascentes e mananciais, garante melhor abastecimento de água, controla a erosão do solo, oferece outras visões paisagísticas e preserva a vegetação natural. 
Se considerado assim nas escolas, o dia da árvore não haverá de servir apenas para simbolizar uma consciência lavada. 
A árvore precisa, logo ao ser plantada, de extremos cuidados dia a dia. 
Muitas pessoas que choraram, e ainda chorarão, a derrubada dessas árvores, com certeza não tem o costume de cuidar nem das plantas do seu jardim, nem das árvores da sua calçada. Jamais ralharam e nem ralharão quando seus filhos ou netos destruírem as plantas da Praça Tenente Urias por diversas vezes. 
O próprio poder público acaso já puniu alguém? 



Nenhum comentário: