quinta-feira, 11 de outubro de 2012

OS ANIMAIS TAMBÉM TEM SUA HISTÓRIA...
















Estas foram as últimas fotos do cachorro "Pingo", de minha irmã caçula.
Dizer cachorro é desprezar o tanto do amor que ela e seus filhos, Bruna e Jorge, sempre devotaram ao animal.
A história do Pingo?
Estava eu passando pela Rua Campos Sales, em direção à Rodoviária, juntamente com o "Maçaroca", o pretenso "jornalista" que faz um jornal artesanal famoso pela região de Sorocaba.
Nessa época, eu trabalhava como repórter do "Jornal Cidade", em Itapetininga, e, juntamente com a proprietária, Maria Aparecida Rodrigues, também tinha lá minhas responsabilidades pelo mesmo.
Vimos quando uma família colocava seus pertences num caminhão; supusemos que estariam de mudança. 
Havia dois filhotes de cãezinhos; um deles, no colo de um menino.
De brincadeira, pedi um para mim.
- Pode levar, pois estamos doando os dois.
- Os dois é muita coisa, mas... vou levar este!
Carreguei o cãozinho nos braços, eu que jamais fui de ter nenhum bicho de estimação, pensando que minha mãe iria gostar daquele presente.
Tive que fazer o caminho de volta a minha casa então para deixar o cãozinho com ela. 
Só que não tivemos, Maçaroca e eu, como convencê-la a ficar com o bichinho; minha mãe ficara muito traumatizada pela morte de seu último cachorro - apareceu, um dia, degolado - e prometeu a si mesma nunca mais ter outro em casa.
Ficou brava comigo. 
Deveras!
Não tencionando devolver o animalzinho, lembrei-me de minha irmã caçula, a Lenita Valentina, que adora gatos e cachorros.
Ela adorou o presente.
Tão logo o viu, já lhe chamou de "Pingo"!
Cresceu bastante, mas era um cachorro diferente de todos os que ela já tivera.
Não conseguimos jamais saber com certeza sobre a sua raça e nem o paradeiro do irmão dele.
"Pingo" fazia parte da família.
Por duas vezes, ele conseguiu fugir, talvez levado por alguma fêmea, e foi o maior sufoco.
Todos desesperados em seu encalço.
Depois disso, era comum vê-lo pelas calçadas, não mais foi para  longe de casa.
Por ser um cachorro diferente, os vizinhos conheciam-no e o tratavam muito bem.
Comia bastante: ração e comida.
Foi muito amado, o "Pingo".  
Uns dois dias depois destas fotos, ele faleceu, vítima de um câncer no lado esquerdo do rosto.
Não sei se a família vai querer outro cachorro depois de tanto sofrimento pela perda do "Pingo".
Judiação!


2 comentários:

Nazaré Domingues disse...

Sei bem o que é esse sentimento da sua mãe,ja sofremos tanto por bicho aqui em casa !

LUIZA VALIO disse...

Uma pena, Nazaré!
Bom feriado, ok?