sábado, 25 de maio de 2013

REMÉDIO CONTRA CORRUPÇÃO

Chamava-se Joaquim José Lisboa.
De alferes nascido em Vila Rica, Minas Gerais, Brasil, no ano de 1.775, mudou-se para Portugal, destacando-se na produção literária, ao fazer divulgação sobre a natureza brasileira dos tempos coloniais. 
Sua obra:“Descrição Curiosa das Principais Produções, Rios e Animais do Brasil, principalmente da Capitania de Minas Gerais” criou fama; 
um versinho seu ficou famoso:
Temos abob’ra do mato,
Trapoiraba, herva do bicho,
Que se applica por esguicho
Aos que sentem corrupção.

Mas que corrupção era essa que já existia no Brasil desde os  tempos coloniais?
Não, nada disso. Era só uma moléstia desconhecida que causava deformidade física nas pessoas.
Mas como a flora brasileira sempre fora rica, acabaram encontrando remédio para essa tal de corrupção.
Onde estava a cura?
No livro do mineiro, lá se encontra toda a glória da erva-de-bicho: 
- “é estimabilíssima para mezinhas dos corruptos, cuja mezinha, extraída do suco dessa erva, sem se cozer e ajuntando-se-lhe algumas pimentas malaguetas e sumo de limão-francês, destrói a corrupção, refresca o corpo e sara as dores de cabeça.”



Porventura, não existirá uma planta congênere que possa acabar de vez com a outra corrupção - esta letal - que vem come-comendo este nosso país?

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