Enquanto saboreio o café da manhã, imagino-me tropeçando por um deserto onde não há relógios e nem companhias.
O sol causticante arrebatando-me o espírito lenta e funestamente numa solidão de dar dó.
A pele derretendo-se e esbugalhando-se entre os ossos.
E de repente me vem à mente o quinto anjo tocando sua trombeta e uma estrela caindo do céu, trazendo-lhe a chave do poço do abismo.
E do poço foi subindo fumo que escureceu sol e ar, mas que eram apenas gafanhotos - gafanhotos poderosos que estavam imbuídos da destruição de todos os homens que não fossem filhos de Deus.
Sorte que ervas, verduras e árvores não poderiam ser mortas pela força desses monstros do deserto.
Pobres dos homens quando o Apocalipse acontecer de verdade...
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