Gosto
do meu interior,
dos cabelos em caracóis,
da boca grossa,
da alma inquieta...
Gosto
das lembranças
guardadas dos outros
que ficaram para sempre
presas na minha memória...
Gosto
de perceber que ainda sou
aquela mesma criança
que morria de medo da tempestade
e rezava toda vez que ela se aproximava...
Gosto
de achar que sou feliz do mesmo jeito
mas que já não há com quem compartilhar
dessa forma de viver e amar como antigamente,
porque as pessoas de bem estão desaparecendo.
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