O segundo presidente louco a conquistar o poder pelo voto foi Delfim Moreira, que chegou ao poder após a morte do presidente Rodrigues Alves que morreu vítima da Gripe Espanhola.
Antes dele, ainda no Império, o Brasil foi governado pela Rainha “Louca”: D. Maria I, Rainha do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, primeira filha de D. José de Bragança, então Príncipe do Brasil, e sua esposa Mariana Vitória de Bourbon, Infanta de Espanha.
Não se sabe ao certo qual era a doença do presidente Delfim Moreira, mas especialistas presumem que o quadro de senilidade precoce foi motivado por arteriosclerose prematura ou sífilis terciária.
Esse presidente, segundo historiadores, assinava documentos sem ler, ficava espiando políticos e autoridades nacionais e estrangeiras por trás das portas do Palácio do Catete e debochava dos seus assessores durante as reuniões ministeriais.
Reza a lenda que Rui Barbosa e um jornalista foram visitar o presidente certo dia e ficaram aguardando por mais de uma hora. A porta do gabinete foi, várias vezes, levemente aberta e fechada e o Presidente ficou a espiá-los, sem a eles se dirigir.
Entristecido, Rui teria declarado: “O Brasil é mesmo um país muito estranho. Até um louco chega a Presidente e eu, são e no gozo de minhas faculdades mentais, não posso”.
O terceiro presidente "louco" foi Arthur Bernardes; embora não tivesse o diagnóstico da loucura tinha no autoritarismo a forma de governar.
Considerado um dos políticos mais detestados da nossa história, ele criou um campo de concentração no Amapá, chamado “Inferno Verde”, para onde mandava as pessoas que faziam oposição ao seu governo.
Em quatro anos dos 946 presos lá internados 491 morreram, principalmente por doenças.
Os prisioneiros políticos eram oriundos principalmente do Rio e São Paulo, militantes do movimento anarco-sindicalista que caracterizou as lutas sociais nas primeiras décadas do século XX e foram presos no bojo da repressão ao movimento tenentista.
O Brasil precisa vencer as ameaças dos loucos e dos autoritários, quer estejam nas ruas ou nos palácios porque um país e uma nação só podem ser construídos sob o alicerce da lucidez, na normalidade e, principalmente das liberdades e garantias individuais do cidadão. Quem defende a volta da ditadura e a instalação de um Estado de exceção não merece nada além de uma camisa de força.
O quarto presidente louco, Jair Bolsonaro, reúne todas as "qualidades" dos anteriores. É louco, miliciano, mentiroso, nazista, genocida, etc. e tal...
Os olhos são como do capeta.
SANGRAM.
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