terça-feira, 6 de julho de 2021

TEXTO DE AYR ANTUNES:


Tem sido corriqueiro por aqui alguns nos impor a pecha de antidemocráticos, por não aceitarmos certas contestações sobre o que postamos acerca da política.
A tal antidemocracia , neste caso, não existe. O que existe é o repúdio contra aqueles que defendem a extrema-direita que está aí governando o país. 
A direita convencional sempre existiu, assim como a esquerda, e entre elas o debate faz sentido porque cada uma defende seu ponto de vista no plano político, como deve ocorrer. Discordamos sim da direita no exato momento em que ela não é afeita à justiça social, mas se um direitista intervir em nossa postagem tentando provar tecnicamente a sua argumentação respeitamos a opinião, não significando com isso que a aprovamos.
Agora, com relação a quem defende a extrema-direita é diferente, não dá para debater com quem defende um governo de inspiração nazifascista, um presidente que tem a simpatia da Ku Klux Klan, aquela organização americana que foi fundada no século 19, e existe até hoje, para exterminar a população afrodescendente. 
Não dá para aceitar os argumentos de quem acolhe em seus sentimentos a supremacia branca, o arianismo, um ideal que vislumbra um futuro no qual toda a população da Terra seja caucasiana, ou seja, todo mundo com feições europeizadas, de preferência loiros, olhos azuis e de grande estatura. 
Não dá para aceitar o racismo, as agressões contra as ditas minorias. Temos que repudiar sim os ataques contra a cultura afro, principalmente, considerando que o Brasil tem uma população de, no mínimo, 60% de afrodescendentes; repudiamos sim o massacre contra os índios; repudiamos o uso do nome de Deus para enganar o povo; repudiamos o enaltecimento aos valores da família quando quem os enaltecem agem de maneira hipócrita, interesseira, e enquanto que os seus clãs passam longe de ser exemplo da família realmente cristã.

Hoje, no Facebook.


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