Maria Dalva de Sousa Lima
A dignidade da pessoa humana é um valor “intrínseco” à sua própria natureza, não podendo ser ele transformado em mero objeto ou instrumento.
A dignidade da pessoa humana é um valor “intrínseco” à sua própria natureza, não podendo ser ele transformado em mero objeto ou instrumento.
Significado de “intrínseco”: Que está no interior de uma coisa e lhe é próprio ou essencial. Íntimo, inerente. (Dicionários Michaelis). Ou seja, a dignidade humana está dentro, no íntimo do ser humano e jamais poderá ser negada ou violada.
Na Constituição Federal Brasileira de 1988, ela foi destacada como direito fundamental.
Na Constituição Federal Brasileira de 1988, ela foi destacada como direito fundamental.
Pode-se entender que, se for negada a dignidade a qualquer ser humano, ele perderá ou sofrerá em sua forma de agir e pensar.
A Conferência Mundial dos Direitos Humanos afirma que “a pobreza extrema e a exclusão social constituem uma violação da dignidade humana”.
A Conferência Mundial dos Direitos Humanos afirma que “a pobreza extrema e a exclusão social constituem uma violação da dignidade humana”.
Acontece que tentaram extinguir a pobreza e a miséria e promover inclusão social no Brasil de forma equivocada e muitas vezes, criminosa.
Pois, transformaram a dignidade humana em mero objeto ou instrumento de cooptação, quero dizer, captação de votos.
Ao oferecer bolsas, casas, empregos, gratificações, atendimento médico-hospitalar, FIES, PRONATEC, dentaduras, milheiros de tijolos, dinheiro vivo no dia da eleição, etc. (lista incontável e diversificada) em troca de votos e fidelidade partidária, foi, literalmente, rompido o princípio da dignidade humana.
O Sistema Político atual, com a concorrência entre diversos partidos fomentou essa prática lesiva.
O Sistema Político atual, com a concorrência entre diversos partidos fomentou essa prática lesiva.
A população brasileira, utilizando o seu instinto de sobrevivência e sem lhe restar alternativa, aceitou durante muito tempo essa forma de fazer política.
E muitos ainda a aceitam porque temem pela sua própria vida e a de sua família.
Sem querer jamais retirar as responsabilidades de cada cidadão brasileiro, que se deixou cooptar e alimentou esse sistema, pode-se afirmar que os políticos os fizeram reféns deles. Refém aqui no sentido de que alguém é entregue para servir como garantia de um trato.
Sem querer jamais retirar as responsabilidades de cada cidadão brasileiro, que se deixou cooptar e alimentou esse sistema, pode-se afirmar que os políticos os fizeram reféns deles. Refém aqui no sentido de que alguém é entregue para servir como garantia de um trato.
Mesmo porque nesse jogo vence o mais forte e o mais forte aqui é o que tem poder e dinheiro.
Embora, fazendo as pessoas de reféns, aquele político é visto como “salvador da pátria” por muitos, devido o caráter populista e demagógico da campanha política.
É muito triste constatar que ainda existem candidatos que tem cabos eleitorais e, em época de campanha, exigem dos mesmos listas de eleitores visitados, com seus dados pessoais e número de títulos de eleitor para depois da eleição conferir se realmente aquela pessoa votou neles.
É muito triste constatar que ainda existem candidatos que tem cabos eleitorais e, em época de campanha, exigem dos mesmos listas de eleitores visitados, com seus dados pessoais e número de títulos de eleitor para depois da eleição conferir se realmente aquela pessoa votou neles.
(Sem falar nos grandes líderes e candidatos que se vendem arrastando milhares de votos em troca de benesses e dinheiro). Esses cabos eleitorais se submetem a isso devido saber que após as eleições jamais conseguirão algum benefício, mesmo que ele seja um direito adquirido ou um direito fundamental/universal. Exemplo: um parente seu que vem do interior do Estado (ou mesmo da Capital) com câncer necessitando de um tratamento urgente, uma cirurgia e se não houver um político para intermediar junto ao SUS, o parente morrerá por falta de atendimento.
Ou quem sabe, pode ser um servidor público efetivo que tem medo de perder uma gratificação porque fez empréstimo e vai ficar sem salário e em situação difícil, mesmo sabendo que aquela gratificação deveria ser concedida a ele por mérito, tempo de trabalho e não por favor político.
Esse tipo de política partidária provoca, principalmente nas cidadezinhas do interior, zona rural, retaliações de pessoas, famílias são divididas e uns são tidos como traidores, etc.
Esse tipo de política partidária provoca, principalmente nas cidadezinhas do interior, zona rural, retaliações de pessoas, famílias são divididas e uns são tidos como traidores, etc.
Ainda prevalece o voto de cabresto em sua nova modalidade, transfigurado de democracia, sendo esta uma máscara.
Com certeza, o instinto de sobrevivência fala mais alto, até porque uma andorinha só não faz verão.
Mas, quando os indivíduos (isolados) veem que a sua dor é a mesma da maioria dos cidadãos brasileiros e começam a compartilhar a sua desventura uns com os outros, e então unidos (coletivo), sentem-se fortalecidos para mudar esse sistema e quebrar esses currais eleitorais e a travestida, nova e sofisticada forma de fazer política imoral (o modo esquerdista de governar).
Mas, quando os indivíduos (isolados) veem que a sua dor é a mesma da maioria dos cidadãos brasileiros e começam a compartilhar a sua desventura uns com os outros, e então unidos (coletivo), sentem-se fortalecidos para mudar esse sistema e quebrar esses currais eleitorais e a travestida, nova e sofisticada forma de fazer política imoral (o modo esquerdista de governar).
De repente, emerge de si mesmo a esperança de poder sair desse cativeiro, dessa escravidão e dessa humilhação.
Bastaria que as autoridades desse País cumprissem suas obrigações, como os indivíduos são obrigados a cumprir, sob pena de serem prejudicados, processados, presos.
Exemplo: se não pagarem os impostos.
Então, ninguém necessitaria mendigar o pão dos seus ditos representantes.
O brasileiro deve sim, ser sujeito do seu projeto de vida e do processo de transformação da sociedade brasileira e não ser tido como apenas uma mercadoria, moeda de troca.
A participação dos cidadãos brasileiros no processo político partidário deve ser livre e espontânea.
As pessoas/famílias jamais devem ser submetidas a uma participação falsa e constrangedora.
A população brasileira percebeu que os planos de governo não garantiram os direitos sociais mínimos (saúde, educação, emprego/renda, segurança, lazer, etc.) em proporções no mínimo aceitáveis, pois não houve investimento suficiente e o dinheiro público esvaiu-se pelo ralo da corrupção, atravessando as fronteiras do nosso País.
A população brasileira percebeu que os planos de governo não garantiram os direitos sociais mínimos (saúde, educação, emprego/renda, segurança, lazer, etc.) em proporções no mínimo aceitáveis, pois não houve investimento suficiente e o dinheiro público esvaiu-se pelo ralo da corrupção, atravessando as fronteiras do nosso País.
E ainda, procuraram alterar ou modificar os valores sociais, culturais e éticos prevalentes na Nação, utilizando as políticas públicas para isso.
Exemplo: utiliza o Sistema Educacional para impor uma ideologia.
Tudo isso, causou inquietação e indignação ao brasileiro.
Esta é uma forma ainda mais cruel e sorrateira de impor valores, sistemas políticos, sociais e culturais.
Porém, o que deixa as pessoas mais indignadas é que quando elas expressam essas verdades, são acusadas de promover o ódio.
Dizem: é o ódio da Direita Reacionária.
Ódio não!
Ódio não!
Alto lá!
É a indignação que sai lá do fundo do coração de quem jamais pode dizer o que sente e espera dos governantes.
Existe uma grande diferença.
A indignação, ao contrário do ódio, é positiva e impulsiona a lutar para mudar esse estado de coisas.
A questão é que existem líderes que distorcem fatos, verdades e sentimentos e todos que se opõem a eles são tidos como pessoas tóxicas e vampiros que sugam suas energias.
Ora, ora!
Ora, ora!
Eles mesmos, os políticos, é que criaram essa geração de inconformados e inquietos.
Estão colhendo tão somente o que plantaram.
É a Lei de Causa e Efeito.
Lei da Natureza.
A população está apenas cobrando os direitos, os sonhos, a energia e as riquezas que os vampiros roubaram de si.
Ai do Brasil, se não fosse esses filhos inquietos e inconformados com as injustiças.
Isso é virtude.
O chamado para o respeito a regras fundamentais capazes de promover a dignidade humana em sua Pátria, será o maior e melhor legado que os brasileiros deixará a seus filhos e netos.
O medo, que os quer paralisar, pode ser a mesma ferramenta que usarão para transportar a montanha da indiferença e da impotência a que foi submetida à sociedade brasileira, nesses últimos 12 anos.
Avante, guerreiros do hoje, amanhã e sempre!
Esta é uma luta nobre. Muito nobre!
OBS: Maria Dalva De Sousa Lima é assistente social em Teresina, no Piauí.
OBS: Maria Dalva De Sousa Lima é assistente social em Teresina, no Piauí.
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