terça-feira, 26 de janeiro de 2021

AO CONTRÁRIO DO BRASIL, PORTUGAL É UMA BELEZA DE PAÍS CUJA LUTA PRINCIPAL É CONTRA A PANDEMIA.


Portugueses votam com responsabilidade e reelegem o presidente Marcelo Rebelo de Sousa.
Por Redação Ucho.Info/25 de janeiro de 2021


Como esperado, os portugueses reelegeram no domingo (24) o presidente Marcelo Rebelo de Sousa, de 72 anos, que ocupará a Presidência da República por um último mandato de cinco anos. Com perfil conservador, ele é visto pelos portugueses como carismático e próximo da população.
A eleição foi marcada pela abstenção de pouco mais de 60% e pelo confinamento devido à pandemia de Covid-19, que tem causado mais de 200 mortos por dia no país nas últimas semanas.
Rebelo alcançou 60,7% dos votos, obtidos com o apoio da direita moderada e também de muitos eleitores socialistas. 
O presidente de centro-direita mantém boa relação com o primeiro-ministro António Costa (Partido Socialista), com quem tem trabalhado em conjunto, principalmente no combate à pandemia do novo coronavírus.
A segunda colocada na disputa foi a socialista Ana Gomes, com 12,97%. Em seguida veio o líder da extrema direita, André Ventura, do partido Chega, com 11,9%. Mesmo derrotado, o Chega avançou desde a sua estreia nas urnas, em 2019, quando teve apenas 1% dos votos.
Em discurso após a confirmação da vitória, Rebelo de Sousa afirmou que a principal urgência de Portugal é o combate à pandemia. No último sábado (23), o país europeu registrou 11.721 contágios e 275 mortos.
Analistas disseram que os eleitores portugueses optaram pela estabilidade em meio à tormenta causada pela pandemia de Covid-19. 
O país está já há algumas semanas em seu segundo lockdown.
Nascido em Lisboa em 12 de dezembro de 1948, Marcelo Nuno Duarte Rebelo de Sousa é jornalista, analista político e especialista em Direito Constitucional, o que lhe confere amplo conhecimento das atribuições do presidente da República, pois participou da redação da Constituição quando era deputado. Entre essa atribuições estão dissolver o Parlamento, convocar eleições e vetar leis. Portugal adota o regime parlamentarista. 

(Com agências internacionais)

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