Pai antivacina mata filho de 9 anos em meio a discussão sobre imunização com a mãe.
O homem, que tirou a própria vida após matar o filho, acreditava que os governos usam a vacina para "controlar as pessoas".
Por Ivan Longo /20 jan 2021/ REVISTA FÓRUM.
Reprodução/Linkedin
As teorias conspiratórias de movimentos antivacina fazem parte do contexto de uma tragédia que vem repercutindo na mídia estadunidense nos últimos dias.
Um homem de 49 anos matou o próprio filho, de 9 anos, antes de se suicidar.
O caso aconteceu no último dia 13 em São Francisco, nos Estados Unidos, e foi revelado pelo jornal San Francisco Chronicle, sendo repercutido por outros veículos como o New York Post e Daily Mail.
De acordo com a polícia, a mãe de Pierce, Lesley Hu, que estava separada do pai da criança, Stephen O’Loughlin, desde 2016, recebeu uma ligação da escola de seu filho e foi informada que ele havia faltado.
Como era para Pierce estar com O’Loughlin, Lesley acionou a polícia, que foi até o apartamento do homem e o encontrou morto ao lado do corpo da criança.
Ambos tinha ferimentos de bala.
Em depoimento à polícia, Lesley narrou que vinha travando uma batalha judicial pela guarda exclusiva do menino.
Eles também brigavam pelo fato de O’Loughlin ser um negacionista que pertence a movimentos antivacina.
Ele teria, por mais de uma vez, tentado impedir que o filho fosse vacinado, por acreditar que os imunizantes são usados pelos governos para “controlar as mentes” das pessoas.
Segundo a advogada de Lesley, Lorie Nachlis, o assassinato do garoto aconteceu exatamente um dia após o pai prometer à mãe que deixaria o filho ser vacinado.
“A postura do ex-marido sobre as vacinas assumiu um tom de culto”, disse a defensora.
Confira a reportagem original do San Francisco Chronicle sobre o assunto aqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário