Na China, a andorinha representa a fertilidade associada ao retorno das andorinhas junto ao equinócio da primavera. Além disso, muitas lendas chinesas estão relacionadas com a simbologia da fertilidade e da fecundidade dessas aves, como por exemplo, na história de Hien-Ti que ingeriu ovos de andorinha e teve Confúcio, considerado o filho da andorinha.
Na Mitologia Grega, a andorinha simboliza o eterno retorno e a ressurreição, de forma que Ísis, a deusa da maternidade, da fertilidade e da natureza, esposa de Osíris e mãe de Hórus, transformava-se em andorinha à noite, e voava ao redor do sarcófago de Osíris lamentando sua morte.
No Mali, a andorinha simboliza a pureza sendo, portanto, a manifestação de Faro, senhor das águas, do verbo e da pureza. Associada à fertilidade da terra e da mulher, ela recolhe o sangue das vítimas oferecidas nos sacrifícios a Faro e leva até os céus, o qual retorna em forma de chuva.
A Andorinha é uma ave migratória monogâmica, ou seja, possui um parceiro durante toda a vida e, por esse motivo, está associada ao amor.
Conhecida como "ave da partida e do regresso", possui uma característica notável: migra no inverno e retorna no verão, muitas vezes ao mesmo ninho.
As migrações das andorinhas remetem ao conceito do símbolo do Yin Yang baseado nesse ritmo sazonal: no inverno (yin) elas se refugiam, enquanto no verão (yang) elas saem.
Nesse sentido, essa ave simboliza as situações cíclicas, a metamorfose, a renovação, a esperança e a ressurreição.
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