terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

A CRUZ DE CADA UM.



Como meu pai já dizia, a vida encerra muitos dissabores. 
Dissabores que muitas vezes são gerados das mesmas conhecidas finalidades: de nascer para depois viver; de viver para depois querer; de querer para depois não ter; de não ter para depois sofrer; de sofrer para depois morrer.

Mas Deus - ou quem quer que seja que nos posicionou deste lado do Universo - também nos outorgou a inteligência para contrapor esses desafetos e fazermos desse meio ambiente um vale não só de lágrimas e de cruzes para carregar, mas de satisfações e desfrutes plenos.
No entanto, temos que entender isso para não darmos asas às frustrações, às decepções que deixam o espírito aflito cada vez que falam mais alto a vaidade, o interesse desenfreado, a arrogância, a hipocrisia.
Há tantos motivos para sermos felizes!
Um dos primeiros motivos?
Não procurar cruz para carregar. 

E parece que é só isso que o ser humano faz. 
Mas, nesse mister, acaba não conseguindo levar sozinho a cruz que por si mesmo procurou. Vai, então, deixando pela estrada que percorre espinhos que vão atingir outros que nem de longe participaram da sua trajetória de vida e o vale só de lágrimas se avoluma.
Por que será que o ser humano quer que os outros também se responsabilizem pela sua cruz?
Porque o ser humano não quer ver seu semelhante em paz.



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