domingo, 25 de março de 2012

OS MESMOS HOMENS DA HORA AGARRAM O PODER EM SÃO MIGUEL ARCANJO ATÉ HOJE.




Esta foto foi publicada pelo extinto jornal "Folha de São Miguel Arcanjo", edição de 23 de setembro de 1.995.
A reportagem falava de uma audiência marcada pelo deputado estadual Renato Amary, no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, com o objetivo de solicitar ampliação de crédito agrícola ao Banco do Brasil em financiamentos para os produtores rurais do município de São Miguel Arcanjo.
Nessa época, Mário Covas era governador; Geraldo Alckmin era Vice-governador e foi justamente ele quem recebeu a comitiva formada por Vital Fogaça Balboni, Tesoureiro do PSDB local, mais Alcindo dos Santos Terra Júnior, Presidente da Associação dos Viticultores, Yoshihiro Nakatami, Tesoureiro do Sindicato Rural e Antonio Celso Mossin, Presidente do Sindicato Rural. 
Acompanhava ainda a comitiva, além do deputado, Miguel Roberto Vieira.
A comitiva entregou uma série de reivindicações da Aviti, do Sindicato Rural e do Conselho Municipal de Desenvolvimento Agrícola.
Segundo expôs Alcindo Terra, os produtores rurais do município necessitavam de cerca de 10 milhões de crédito de custeio, sendo 6 milhões para as culturas de feijão e milho e o restante para a uva Itália. Mas isso deveria ser urgentemente viabilizado, caso contrário São Miguel enfrentaria sérios problemas com o desemprego, pois a oferta para os trabalhadores rurais diaristas, cerca de 3.500 pessoas, cairia muito.
Segundo os dados que a comitiva levou para Alckmin, São Miguel produzia 32 milhões de quilos de uva Itália ao ano, e isso equivaleria a 60% da arrecadação do município. Em cada mil produtores, cada um se responsabilizava por cinco empregos em média.
Rui Barbosa Pereira era o superintendente adjunto regional do Banco do Brasil em São Paulo; imediatamente, Alckmin o acionou.
A partir desse dia, Renato Fauvel Amary foi escolhido como intermediador dos contatos entre Alckmin e os produtores rurais de São Miguel Arcanjo, porém, deixou de sê-lo, pois acabou sendo eleito prefeito de Sorocaba por dois mandatos, desde janeiro de 1.997 até  2.004.
Em 2.007, elegeu-se deputado Federal e em 2.008 divorciou-se de sua esposa, Maria Lúcia Amary, também deputada.
Agora filiado ao PMDB, se pudesse competir pela prefeitura de Sorocaba, concorreria com a própria ex-mulher.

Olhando a foto, a gente fica meio constrangida: caipira precisa aprender a postar-se diante de certas autoridades sem tanta humildade.


2 comentários:

Frann disse...

Até hoje eles seguem o mesmo caminho do SUBDESENVOLVIMENTO de São Miguel Arcanjo!!!!A vidinha dos políticos melhora,e bastante,enquanto que para a juventude eles 'não plantam' quase nada!

Anônimo disse...

concordo plenamente f.silva